Na década de 1980, cientistas descobriram que determinados químicos tinham feito um “buraco” na camada de ozônio da Terra, que nos protege da radiação ultravioleta do sol.
Diversos países promulgaram o Protocolo de Montreal, que foi feito para eliminar substâncias químicas nocivas como clorofluorocarbonos e hidrofluorocarbonos. Desde então, os satélites que monitoram o buraco de ozônio não viram nenhuma evidência de recuperação, segundo o Aol.
Isso pode ter ocorrido devido às condições atmosféricas. Um estudo de 2013 da NASA descobriu que o calor e o vento na estratosfera terrestre alteram o tamanho médio do buraco de ozônio a cada ano. Em 2016, por exemplo, cientistas da NASA determinaram que as flutuações ocorreram devido a alta temperatura da estratosfera.
Alguns pesquisadores argumentam que a camada de ozônio tem enfrentado uma nova ameaça de substâncias nocivas que não são reguladas pelo Protocolo de Montreal. Elas são utilizadas de diversas maneiras e, anteriormente, acreditava-se que se degradavam antes de alcançarem a estratosfera.
No entanto, um estudo recente descobriu que há mais delas na atmosfera do que o esperado. Os níveis de diclorometano, por exemplo, aumentaram 60% na última década.
Os pesquisadores dizem que é necessário expandir o Protocolo de Montreal para incluir essas substâncias prejudiciais. Até que isso ocorra, os cientistas irão monitorar as flutuações do buraco do ozônio.