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Cientistas afirmam que orca Lulu morreu contaminada por substâncias químicas industriais

5 de maio de 2017
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Por Sophia Portes | Redação ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

O corpo de Lulu foi achado no litoral escocês (Foto: TVI 24)

A orca Lulu foi achada morta na Ilha de Tire, na Escócia, em 2016. Após diversos exames serem feitos, cientistas descobriram que havia em seu organismo uma quantidade tóxica de bifenilos policlorados, conhecidos como PCBs, uma substância química perigosa para a saúde dos animais e dos seres humanos.

Andre Brownlow, da Faculdade Rural da Escócia, disse em entrevista à BBC que a orca, de apenas 20 anos, foi um dos animais “mais contaminados que já vimos. Possivelmente, um dos mais contaminados no mundo”. Os pesquisadores, agora receiam que outros animais possam estar contaminados no mesmo nível de químicos que Lulu.

De acordo com os cientistas, o alto nível de substâncias tóxicas no organismo de uma orca pode afetar o funcionamento do seu cérebro e impedir que ela se reproduza. Por isso, eles temem que haja a diminuição da espécie em várias regiões do mundo.

Até 1970, os bifenilos policlorados eram substâncias utilizadas na indústria, sendo substâncias estáveis resistentes a altas pressões e temperaturas com propriedades de isolamento. Trata-se de um composto clorado cujo desaparecimento é lento e constantemente ocorrem vazamentos no meio ambiente, o que contamina diretamente os animais marinhos. No Brasil, a substância é comercializada com o nome de “ascarel”.

No caso de Lulu, ela possuía uma quantidade de 957 mg/kg de PCB’s em seu organismo, o que a classifica como um dos animais mais contaminados do mundo.

 

 

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