Ainda que 197 países tenham entrado em um acordo em 2015, em Paris (França), para adotar medidas com o intuito de limitar o aquecimento global de fato, até 2100, 300 bilhões de toneladas de carbono serão somadas aos mares. Um cientista dos EUA calculou que o limite crítico para a extinção em massa é de 310 bilhões de toneladas.
Em ambos os casos, o mundo será condenado ou correrá um risco iminente de uma grande extinção semelhante à que caracterizou o fim do período geológico chamado Permiano, no qual 95% das espécies marinhas desapareceram ou o Cretáceo que viu os últimos dinossauros, informa o Ecowatch.
Daniel Rothman, um geofísico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, informou na revista Science Advances que trabalhou com centenas de estudos científicos para identificar 31 ocasiões de mudanças significativas em 542 milhões de anos no ciclo do carbono do planeta.
Para cada evento, incluindo as cinco grandes extinções em massa do registro geológico, ele estimou o registro do carbono preservado nas rochas, para descobrir um limiar previsível que pode resultar em uma catástrofe.
Quatro dos cinco grandes eventos de extinção ficaram além desse limiar. Os prazos desses eventos de extinção foram considerados para a conclusão de que a zona de perigo é de 310 bilhões de toneladas.