A imagem de um cavalo caído em uma avenida deu início a uma batalha em Poços de Caldas (MG). Está em xeque uma das principais atividades turísticas da cidade qie existem à base do sofrimento animal: o passeio de charrete.
Um dos abaixo-assinados que circulam pede o seu fim.
O pivô da crise é Iraque, cavalo de cerca de 12 anos. Em dezembro, voltava para casa após passeios. No caminho, foi ao chão. Segundo a prefeitura, laudo apontou estafa. O tutor diz que o animal estava com dificuldades de urinar.
A veterinária Sheila Patresi dos Santos, de um grupo protetor de animais, parou e fez fotos, que caíram na internet. Opiniões à parte, uma avaliação acendeu o alerta.
Segundo a prefeitura, diagnóstico da medicina veterinária da PUC de Poços apontou que, de 70 cavalos analisados, 38% não tinham condições de trabalhar, por fadiga muscular e esquelética.
A constatação levará a prefeitura a exigir que charreteiros assinem um termo para evitar abusos. Uma audiência na Câmara propôs sugestões, como a de um veterinário próprio para os charreteiros e um disque-denúncias.
No entanto, essas medidas não são suficientes para preservar a integridade física e psicológica dos animais – que não nasceram para servir aos interesses humanos.
Com informações do Correio Centro Oeste
Nota da Redação: Para que realmente os animais sejam poupados do sofrimento oriundo da exploração humana, o uso de animais para fins humanos deve ser extinto. Eis a única solução ética e viável para uma condição digna aos animais não humanos: banir sua utilização para fins humanos.