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AVANÇO

Cidade americana proíbe venda de qualquer animal em pet shops e estimula a adoção responsável

A medida busca combater os criadouros e dar espaço para abrigos e centros de resgate.

10 de outubro de 2025
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Shutterstock

A partir de 1º de maio de 2026, West Hollywood, cidade na Califórnia (EUA), se tornará uma das primeiras cidades do mundo a proibir totalmente a venda de animais em pet shop, medida que inclui desde cães e gatos até peixes, aranhas e outros animais mantidos em cativeiro para fins comerciais.

A nova legislação, aprovada por unanimidade, tem como principal objetivo proteger os animais explorados em criadouros, popularmente conhecidos como fábricas de filhotes. Esses locais são frequentemente denunciados por manter os animais em condições insalubres, submetidos a confinamento, falta de cuidados veterinários e reprodução forçada.

Com a proibição, as lojas poderão oferecer apenas animais para adoção, provenientes de abrigos e centros de resgate. A iniciativa busca dar visibilidade às organizações que trabalham diariamente para salvar vidas e reduzir o número de animais abandonados.

De acordo com o Censo Nacional de Mascotas, só no Chile há mais de 4 milhões de cães e gatos sem um tutor responsável, um retrato da crise de abandono que também se repete em diversos países. A mudança em West Hollywood é vista como um passo simbólico e prático na luta global contra o comércio de vidas animais.

Alguns estados norte-americanos, como Califórnia (2017) e Maryland (2018), já haviam aprovado leis semelhantes, inspirando centenas de cidades ao redor do mundo a seguir o mesmo caminho. Para defensores dos direitos animais, trata-se de um movimento que redefine o conceito de “adoção responsável” e estimula a empatia.

Ao incentivar a adoção, West Hollywood mostra que animais não são mercadorias, e sim seres sencientes que merecem respeito, cuidado e liberdade.

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