Embora a data de lançamento do mercado não tenha sido divulgada, o anúncio tem sido considerado um passo importante.
Nos estágios iniciais, o mercado de carbono só se aplicará às emissões de usinas que produzem mais de 26 mil toneladas de carbono a cada ano. Isso significa que quase todas as usinas da China, aproximadamente 1700 empresas, serão incluídas.
Estima-se que 39% das emissões totais do país são originárias setor elétrico de carvão e gás natural. Apenas a partir deste setor, o mercado de carbono do país superará rapidamente o mercado de emissões europeu, que é o maior do mundo atualmente, informa o Ecowatch.
“É importante ter em mente que a primeira fase será embrionária”, declarou Li Shuo, assessor de políticas mundiais do Greenpeace East Asia.
Inicialmente, é provável que o governo estabeleça o limite máximo. Isso possibilitará que a maioria das usinas de energia continue emitindo antes, minimizando as reduções das emissões. É possível que uma tonelada de carbono tenha um custo de mercado de cerca de US$ 7,50, segundo um funcionário chinês que quis permanecer anônimo.
De acordo com ele, espera-se que o preço aumente gradualmente para US$ 45 por tonelada de carbono. Cada tonelada de dióxido de carbono emitida atualmente provavelmente resultará em danos de US$ 125 na sociedade do futuro, apontam economistas.