Citron, um Chimpanzé que foi resgatado, cuidado e depois retornou ao seu habitat natural na Ilha de Pongo, na Província do Littoral, em Camarões, no oeste da África Central. Ele reencontrou seu cuidador e o reconheceu imediatamente, emocionando a todos com seu abraço apertado.
A cena, compartilhada nas redes sociais da ONG francesa Papaye-France (ou Papaye International), impressionou pelo carinho e memória e gesto de gratidão do Chimpanzé.
A ONG resgata os animais órfãos e os prepara para a reintrodução em ilhas do Parque Natural Douala‑Edéa, no rio Sanaga, em Camarões.
São três ilhas principais: Pongo‑Songo, Okokong e Yatou. Nelas vivem cerca de 34 chimpanzés em semi‑liberdade, enquanto os animais mais jovens ficam em um acampamento terrestre até estarem prontos para a reintrodução.
O objetivo é reabilitar fisicamente e socialmente os chimpanzés, ensiná-los a se alimentarem, se movimentarem e interagirem em grupo — para depois soltá‑los num ambiente seguro, livre da caça e do desmatamento.
O cuidador Fabrice Moudoungue atravessa o rio diariamente para alimentar os chimpanzés com frutas (bananas, cocos, tomates, tâmaras). Eles reconhecem sua voz — ele grita “Here Water Lily! Here Star!” — e correm até ele, muitas vezes abraçando‑o.
Francois Elimbi, gerente do santuário, relata que o abraço do chimpanzé, que foi liberado em 2019 foi “inexplicável” e emocionante:
“É muito poderoso, dá arrepios… significa que ela ainda te reconhece. Você é amigo dele.”
A história de Citron e Fiston é apenas um dos muitos relatos tocantes no santuário Papaye International — um lugar onde chimpanzés resgatados mostram que a inteligência, memória e vínculo afetivo com humanos são profundos. A ONG não só salva vidas, mas reconstrói famílias e esperança para espécies ameaçadas nos valiosos ecossistemas do Camarões.
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