Os quatro países anunciaram seu apoio durante a Assembleia do Meio Ambiente da ONU em Nairóbi, no Quênia. Espera-se que a Assembleia anuncie uma série de medidas para combater a poluição – que mata e matando milhões de pessoas em todo o mundo e causa a erosão dos sistemas naturais – em todas as suas formas.
“O Sri Lanka está adotando medidas corajosas para mudar a tendência dos plásticos. Proibimos sacolas de plástico e agora estamos trabalhando para reduzir o número de garrafas de plástico no país. Queremos ser um farol verde e azul de esperança na Ásia e fazer tudo o que pudermos para manter os mares limpos”, disse Anura Dissanayake, ministra do Meio Ambiente do Sri Lanka.
O Sri Lanka se comprometeu a proibir produtos plásticos descartáveis a partir de 1º de Janeiro de 2018, aumentará a separação e reciclagem dos resíduos e irá estabelecer o objetivo de tornar o oceano e as costas “livres da poluição” até 2030, informou o Environmental Protection.
Já a legislação do Chile deve ampliar a responsabilidade do produtor e incentivar a reciclagem e estabelecer mais áreas marinhas protegidas. As cidades do país estão proibindo sacos plásticos antes da proibição nacional.
A África do Sul irá intensificar seu programa de limpeza das praias e agirá dando prioridade a pneus, resíduos eletrônicos, iluminação e papéis e embalagens. Isso inclui a responsabilidade extensa do produtor por embalagens de plástico.
A campanha possui cerca de 40 países e visa combater a grande quantidade de lixo plástico que causa a degradação dos oceanos e ameaçando a animais marinhos. O objetivo da campanha é “inverter a tendência do plástico”, inspirando ações de governos, empresas e indivíduos sobre a poluição oceânica.