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LONGEVIDADE

Chihuahua Spike de 23 anos é reconhecido oficialmente como o cão mais velho mundo

20 de janeiro de 2023
3 min. de leitura
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Imagem: Reprodução/Guinness

Em outubro de 2022, o chihuahua Spike completou 23 anos. Sua tutora até sabia que ele era velho. Só não imaginava que poderia ser o mais velho do mundo.

Em entrevista ao site do Guinness World Records, sua tutora, Rita Kimball, contou sobre como recebeu a notícia. Ela conheceu a história Pebbles, a dona recorde, enquanto assistia a um episódio do talk show de Jimmy Fallon. Foi quando percebeu que o cãozinho ancião da TV não era páreo para o seu próprio cachorro.

“Agora que ele é um recordista, minha família o vê como uma celebridade”, disse Rita, que reivindicou o recorde de seu animal.

Os dois se conheceram há 13 anos no estacionamento de uma mercearia em Camden, Ohio, nos Estados Unidos. O pequeno recordista, de 22,8 cm e 5,8 kg, já tinha 10 anos de idade. “Abrimos a porta do carro para colocar nosso neto na cadeirinha, e Spike pulou para dentro e sentou no banco, como se soubesse para onde estávamos indo. Era para ser”, conta.

A tutora conta que o animal tinha marcas de uma vida difícil: “Ele havia sido raspado nas costas, tinha manchas de sangue em volta do pescoço de uma corrente ou corda e parecia bastante arredo. O balconista da mercearia nos disse que ele estava lá há três dias e eles o alimentavam com restos de comida”.

Ironicamente, o nome de Spike foi inspirado por um cão de desenho animado — seria o Spike de “Rugrats” ou o de “Tom e Jerry”? — famoso por seu tamanho grande e temperamento agressivo. “Meu cachorro parecia ser o oposto; ele era pequeno e simpático. Então, achei que combinava com ele”, diz.

Spike só reage mal é quando é acariciado por um estranho. “Ele é amigável, mas, como é quase cego e tem problemas de audição, às vezes fica irritado e só quer ficar sozinho”, explica Rita. Mesmo assim, ela afirma que ele nunca mordeu um estranho. “Seu rabinho ainda abana quando as pessoas falam com ele.”

Como vive o cão mais velho do mundo

Spike é um cãozinho de hábitos simples. Ele acorda entre às 7h e 7h30. Às vezes, toma o café da manhã. Às vezes, permanece em jejum por um tempo. Ocasionalmente, ele se alimenta com algumas besteirinhas, como queijo e batata frita, por exemplo. “Nos primeiros anos, ele adorava Doritos”, lembra a tutora.

Nos fins de semana de verão, ele caminha com sua tutora em sua cidade natal, onde vivem em uma pequena fazenda, e vê os animais do celereiro. “Se for um bom dia, ele vai perseguir um gato ou dois. Quando era mais novo, ele tentava intimidar as vacas e cavalos latindo e tentando persegui-los”, conta Rita.

Imagem: Reprodução/Guinness

Depois do passeio, ele volta para casa, tira uma soneca na varanda e se prepara para acompanhar a família no trabalho na fazenda no dia seguinte. Aos sábados, ele aproveita banhos noturnos. Seus passatempos favoritos são sonecas, brincar com o gato Foxxy e esconder sua raposa de brinquedo.

O conselho de Rita para criar um animal doméstico longevo como Spike é dar a ele uma dieta saudável, espaço para passear, exercícios diários. E muito amor e atenção, claro. Afinal, levar uma “vida de cão” não precisa ser sinônimo de passar perrengue, não é mesmo?

Fonte: GizModo

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