Por Raquel Soldera (da Redação)
A organização em defesa dos animais PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético aos Animais) obteve provas fotográficas de pelo menos 50 cães da raça beagle confinados em gaiolas, em um avião da companhia aérea Lufthansa. Os cães foram enviados da fazenda de filhotes Marshall, em Nova York, para o Laboratório Charles River, um laboratório vivisseccionista localizado na Escócia. Lá os cães seriam utilizados para a análise de pesticidas.
Este é um dos maiores laboratórios que utilizam animais para experiências em todo o mundo, com escritórios em vários países, onde os animais são condenandos ao confinamento, mutilação e tortura através das pesquisas realizadas.
Desde 2007, o laboratório foi convocado a depor por dezenas de violações da Lei do Bem-estar Animal e, recentemente, pagou uma multa de quatro mil dólares porque 32 macacos foram literalmente “cozidos vivos” em 2008, depois que funcionários do laboratório esqueceram de retirá-los de sua jaula antes de colocá-la em uma lavadora de jaulas comerciais (leia notícia publicada na ANDA aqui). Com multas tão pequenas, não é de se admirar que a instituição siga em frente com a exploração animal.
Com o transporte dos cães, a companhia aérea Lufthansa se aproveita da exploração de animais em laboratórios e contribui para o sofrimento desses animais, que são destinados em condições terríveis a uma série de torturas, as quais certamente os levarão à morte.
Você pode protestar enviando uma carta sugerida pelo PETA ao vice-presidente da Lufthansa, Jens Bischof, pedindo que a companhia se una a tantas outras companhias aéreas, como a Qantas e Cathay Pacific, que estabeleceram uma política contra o transporte de animais para uso em laboratórios. Para participar, clique aqui (em inglês).
Com informações de AnimaNaturalis
