Várias operações foram realizadas entre janeiro e outubro de 2024 para resgatar aves silvestres de cativeiros em Alagoas. Cerca de 4 mil animais estavam sendo mantidos presos em residências, lojas ou sendo vendidos em feiras livres.
Entre as principais espécies resgatadas estavam o galo-de-campina, o papa-capim e o sibite. Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), sargento Rosival Santos, explica que aprisionar aves silvestres ainda é uma cultura presente em Alagoas.
“Sempre buscamos explicar os impactos ambientais desta prática, que muitos enxergam até mesmo como terapia. Falamos sobre os prejuízos para as espécies e consequentemente para o meio ambiente e, principalmente, destacamos que mantê-las em cativeiro está destruindo aos poucos a nossa fauna”, disse.
É considerado crime contra o meio ambiente matar, perseguir e caçar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória sem a autorização. Em caso de descumprimento, a pena para esse tipo de crime é detenção de seis meses a um ano, além de multa.