A Euromonitor International divulgou os resultados de uma pesquisa sobre o consumo de carne no mundo, a qual afirma que quase um quarto dos consumidores estão tentando reduzir a ingestão desse alimento.
Um dos motivos é a procura por formas mais saudáveis de estilo de vida, o que os leva a aderir dietas à base de vegetais, sem carne ou flexitarianas. Este último tem contribuído ainda mais para impulsionar o consumo de alternativas à carne.
A pandemia da Covid-19 tornou as pessoas mais sensíveis aos impactos de suas ações individuais na sociedade, afirma a analista sênior Nozomi Hariya.
Além da sustentabilidade, adotar essa redução traz benefícios para a saúde. E, o fácil acesso a novos alimentos à base de vegetais também é apontado como um fator essencial para que esses produtos cheguem a mais pessoas.
O mercado já ultrapassou o valor global de US $40 bilhões para iniciativas desse tipo. A China é um dos países que já aposta na carne cultivada como alternativa para o consumo em 2025.
No Brasil, consumo de carne vegetais aumenta em 23%
Nos últimos três anos, o mercado destes alimentos está em ascensão no país. Segundo dados do Good Food Institute (GFI) Brasil, houve um aumento de 67% para 90% no interesse por esses produtos.
Conforme divulgado no site Vegazeta, em 2015 o setor faturou cerca de R$246,7 milhões no Brasil. Esse número foi para R$418,7 milhões em 2020, representando uma alta de 69,6% e um crescimento médio anualizado de 11,1%.
Para a Euromonitor, a projeção de crescimento até 2025 é atingir R$666,5 milhões. Com isso, mais empresas buscam o expertise de companhias fornecedoras de tecnologias para desenvolver produtos análogos à carne, além de queijos, sorvetes e iogurtes, com sabor e texturas agradáveis ao paladar.