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Centro de resgate na China cuida de aves de rapina

29 de julho de 2011
1 min. de leitura
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Por Natalia Cesana  (da Redação)

(Foto: AP/Alexander F. Yuan)

A cada ano, o Centro de Resgate de Aves de Rapina de Pequim cuida e presta assistência a mais de 300 pássaros feridos, resgatados da selva ou entregues por pessoas que os capturaram, segundo informou a CTV News.

Mais de 43 tipos de aves de rapina podem ser encontrados em Pequim durante o ano, porque a cidade fica na rota migratória destes animais. Alguns acabam sendo presos em armadilhas, outros são feridos por veículos ou predadores.

O centro, dirigido pelo Fundo Internacional para o Bem-estar Animal, ajuda na reabilitação das aves e as prepara para serem soltas novamente. “As aves que são criadas em cativeiro geralmente têm muitos problemas, como o fato de as penas não crescerem. Para soltá-las novamente no habitat delas, demora em média meio ano, às vezes até mais”, explicou Li Ying, veterinária do centro de resgate.

As aves de rapina geralmente chegam doentes, com perda de penas, infecções nas patas traseiras, traumas e abatimento.

Ter uma ave como essas, como pombos, corujas e falcões, não é incomum na China e lá não é considerado desumano prendê-las em gaiolas.

Recentemente, o governo chinês lançou uma campanha cruel para matar milhares de aves, cujo intuito era conter a gripe aviária (vírus H5N1).

Mesmo que a preocupação dos ativistas animais esteja ganhando mais atenção, a China ainda tem um histórico ruim neste assunto. Não existe legislação específica pelo bem-estar animal, muitos zoológicos são mal administrados e partes de animais são comercializadas para uso medicinal.

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