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Centro de recuperação de parque de Portugal acolheu 2.660 animais

24 de maio de 2010
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De acordo com a versão provisória do relatório de atividades de 2009 do centro, a que a Lusa teve acesso, a maior percentagem de animais entregues no parque chegou pela mão de particulares (51%), seguido da polícia municipal (18,3%) e Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (15,4%).

Este centro, criado em 1983, acolhe animais feridos, na sua maioria selvagens, e tem por objetivo fazer tudo para que possam ser restituídos à natureza.

Uma das suas missões é também assegurar a recolha e reabilitação de espécies protegidas apreendidas por entrada ilegal no país ou por posse ilegal, sendo que, em 2009, 35,4% das entradas deveram-se a apreensões.

Dos animais vivos selvagens entregues, apenas foi possível libertar 59,2%, “valor que se deve em grande parte à libertação imediata de alguns animais apreendidos”.

“Quanto aos irrecuperáveis (230 animais) que são acolhidos na coleção do Parque Biológico de Gaia, a sua maioria são domésticos”, acrescenta o relatório.

Este centro transferiu ainda para outros locais idênticos 58 animais, principalmente aves de rapina, porque ali seria “impossível dar seguimento ao seu completo processo de recuperação por falta de instalações adequadas, nomeadamente câmaras de muda e túneis de voo”.

A classe das aves foi também a que registou maior representatividade em 2009, com 66,2% das entradas, seguida da classe dos répteis (14,9 %), um valor que se deve, em grande parte, às 274 tartarugas exóticas ali deixadas.

Dos 2.660 animais entregues, 554 sofreram eutanásia, um número que “é incrementado com o abate de alguns animais domésticos sem outra solução possível”, salienta o relatório.

O documento dá ainda conta que morreram 573 animais, sendo que 94% das mortes ocorreram no primeiro mês de internamento com principal incidência nos primeiros dois dias após admissão.

Desde a sua abertura, há quase três décadas, o centro já acolheu 18 794 animais.


Fonte: Destak

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