Foi hoje inaugurado o Centro de Recuperação de Aves Selvagens da Ilha do Corvo, o que, para o governante, faz da ilha mais pequena do arquipélago um exemplo da permanente mudança.
O projeto tem caráter pioneiro em sua estrutura e importância como sinal do respeito e do interesse que as espécies biológicas dos Açores merecem. O centro não nasceu do acaso, sendo fruto, também, de uma iniciativa de jovens corvinos e da pronta colaboração da Câmara Municipal do Corvo.
É um bom exemplo, mas há outro. O priolo, ave endêmica da zona oriental da ilha de São Miguel, deixou de estar criticamente ameaçado de extinção, graças a um trabalho conjunto, realizado entre a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, o Governo dos Açores e a Câmara Municipal do Nordeste, e financiado parcialmente pelo Programa LIFE.
Esse projeto foi reconhecido pela Comissão Europeia como um dos cinco Best of the Best e a recuperação do priolo certificada pela organização BirdLife International, com os resultados refletidos na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.
No âmbito deste ato público, este processo ocorrido, não só pela sua evidente ligação mas também para ilustrar como este Centro faz parte de uma conduta consolidada na prática política regional.
Dentro de dias, e com o apoio do Governo, será editada a primeira lista abrangente das espécies dos Açores, constituindo os milhares de espécies ali referidos uma preciosa demonstração da nossa riqueza, mas também da nossa responsabilidade na sua preservação.
Para valorizar o Ambiente, o projeto “Sentir e Interpretar o Ambiente dos Açores Através de Recursos Auxiliares de Multimédia” (SIARAM), que está disponível a partir de qualquer computador com acesso à internet, valorizando a oferta ambiental dos Açores e, desde logo, as atividades econômicas inerentes.
Com informações de Correio do Norte