O Centro de Estudos sobre Animais e o Antropoceno (CEAA), coordenado por Giseli Laguardia Cheim e Anna Caramuru Aubert, realizará seu III Congresso Internacional de Direitos Animais entre os dias 12 e 14 de abril de 2024, de forma remota. As inscrições já estão abertas na plataforma do Sympla.
Como nas edições anteriores, a ideia é promover um evento interdisciplinar, com vozes que se complementam e se contradizem, em um ambiente respeitoso que promove o pensamento crítico e interdisciplinar sobre direito animal, direitos humanos, etologia, fenomenologia, relações humano-animais, justiça interespécies, animais e política, estudos críticos interseccionais, arte, ética, meio ambiente etc.
O Centro começou suas atividades em 2022 e, desde então, já recebeu em seu Congresso Internacional palestrantes como Peter Singer, Josephine Donovan, Marc Bekoff, Melanie Joy, Eva Meijer, Visa Kurki, Susan McHugh, Ailton Krenak, Celia Xakriabá, Menkay dentre tantos outros nomes relevantes no campo.
Este ano, o tema do Congresso será “Encontros, Travessias e Intersecções Humano-Animais”, e serão abordados temas como Direitos dos animais: avanços e retrocessos; animais, agência e cultura; avanços científicos em prol dos direitos animais; animais resgatados e o desafio do retorno à natureza; ativismo animal; alimentação vegana acessível da maternidade à velhice; eixos interseccionais e críticos de violência contra humanos e não humanos; animais e o desastre de Mariana etc.
O cronograma será liberado em breve na página de inscrições do evento no Sympla e no Instagram do CEAA (@estudosceaa), mas já é possível confirmar a presença de 40 palestrantes, dentre os quais Gary Francione, Carl Safina, Melanie Joy, Patrick Llored, Juliana Fausto, Vanessa Negrini, Alessandra Luglio, Ricardo Laurino e Silvana Andrade, presidente da ANDA.
Nas palavras da organizadora Anna Caramuru, “quem se inscrever no evento pode esperar um ambiente de acolhimento, reflexão, respeito, empatia e abertura para enfrentarmos os temas urgentes relacionados aos nossos relacionamentos interespecíficos, criando-se uma rede cada vez maior de ativismo e resistência”. A organizadora Giseli Cheim complementa afirmando: “Os animais têm sido explorados em graus cada vez mais alarmantes há séculos, e é de extrema urgência que tomemos responsabilidade por reverter este cenário. Temos um dever coletivo de pensar e agir para trazer uma libertação efetiva aos animais outros que humanos”.
