EnglishEspañolPortuguês

Centenas de peixes aparecem mortos no Arroio Dilúvio, em Porto Alegre (RS)

13 de janeiro de 2010
2 min. de leitura
A-
A+

Centenas de peixes mortos no Arroio Dilúvio chamaram a atenção dos porto-alegrenses nesta quarta-feira (13). Ao longo do leito, alguns animais mortos e outros vivos se debatiam nas águas sujas e poluídas do arroio que corta a Avenida Ipiranga, na Capital.

O fato ocorre desde o fim da tarde de ontem, mas se intensificou nesta manhã. Os animais boiavam entre garrafas, sacolas plásticas e outros dejetos.

"O interessante é ver que havia peixes vivos ali, que é possível ter vida no Dilúvio", diz porto-alegrense (Foto:Ronaldo Bernardi)
"O interessante é ver que havia peixes vivos ali, que é possível ter vida no Dilúvio", diz porto-alegrense (Foto:Ronaldo Bernardi)
“Passo por ali (Ipiranga) todos os dias. Já teve isso em outros anos, mas o que aconteceu agora foi demais. Olho sempre para o dilúvio para ver o volume da água e me apavorei”, diz o aposentado Marcos Pereira, 48 anos.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, professor Carlos Garcia, técnicos do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) foram chamados ao local para fazer a coleta da água, no trecho próximo à Avenida Erico Verissimo, no bairro Azenha. O resultado deve sair entre hoje e amanhã.

“Tinha bastante gente olhando. As aves estavam fazendo a festa por ali”, brinca o jornalista Márcio de Almeida Bueno.

“O interessante é ver que havia peixes vivos ali, que é possível ter vida no Dilúvio. Dá esperança de que nem tudo está destruído”, completa.

A mortandade de peixes no Dilúvio já ocorreu em outros anos. Em 2009, um cardume não aguentou a quantidade de alvejante que havia sido jogado pelo esgoto nas águas do riacho, que corta Porto Alegre. Dois anos antes, milhares de lambaris, jundiás e carás acabaram morrendo também em razão de substâncias químicas. A retirada dos peixes mortos ficou a cargo do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU).

Se você tem alguma notícia, envie uma sugestão por e-mail ([email protected]) ou pelo telefone: (51) 9981-9891

Fonte: Zero Hora

Você viu?

Ir para o topo