Um levantamento de dados feito pelo Departamento de Controle de Zoonoses de Rio Branco (AC) aponta que há cerca de 16,8 mil animais vivendo em situação de rua na cidade. Esse é o maior número desde 2019, quando foram contabilizados 10 mil animais sem lar na capital acreana. Sem contar com abrigos públicos, Rio Branco depende dos serviços do Departamento de Zoonoses de Rio Branco e da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O abandono de animais é um desafio que precisa ser combatido na cidade. “O que nós precisamos de fato é a conscientização dos munícipes da nossa comunidade, uma vez que a educação ambiental, a questão do esclarecimento, posse responsável dos seus animais já diminuiria e muito a guarda de animais abandonados e errantes na nossa cidade”, diz Ângela Fortes, chefe do Departamento de Controle de Zoonoses.

E completa: “Nós temos atendido essas normativas, essas leis e a gente não trabalha com sacrifício em massa. Agora aquele animal que não teve recuperação, uma vez diagnosticado, com o laudo médico dizendo que esse animal não tem mais condições de está ali, aí sim a morte induzida é feita, mas o sacrifício em massa dos animais há muito tempo já não existe”, destaca.

Na sede do Departamento de Controle de Zoonoses os animais em situação de vulnerabilidade recebem tratamento veterinário e cuidados. Há pelo menos 45 animais abrigados no local à espera de adotantes. O órgão também atua com a educação ambiental e estímulo da guarda responsável, conscientizando a população sobre a importância da guarda responsável e da adoção de animais.

“O departamento de controle de zoonoses está de portas abertas para receber os munícipes, quem quiser um animalzinho, que não compre, que não vá para comprar, olhar raça, espécie, mas vá à zoonose que tem animais castrados e aptos a fazer parte da sua família”, finaliza.