O atropelamento de um cão da raça poodle que foi sacrificado pela equipe do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) se tranformou em reclamação por parte da assistente social Luana Laço (27).
Ela informou que agentes do CCZ recolheram o cachorro “Xuxo” às 9h do último dia 21 (sábado) com a afirmativa de que fariam exame de sangue de leishmaniose no animal, porém o cachorro foi sacrificado às 13h do mesmo dia.
Luana conta que começou a cuidar de Xuxo, um cachorro poodle que ela recolheu próxima a sua casa no último dia 20 (sexta-feira) no bairro São Francisco, no MS.
De acordo com ela, no mesmo dia o cão foi atropelado por uma moto, porém sem muita gravidade. Após o acidente Luana ligou para o CCZ, que enviou uma equipe até a casa da assistente às 21h do mesmo dia. Como ela não estava em casa o CCZ retornou no dia seguinte (sábado) às 9h.
“Eles falaram que iriam fazer um exame de sangue de leishmaniose, porém eu liguei lá e fiquei sabendo que o Xuxo foi sacrificado às 13h”, disse a assistente.
O número de atendimento do CCZ informa que os cães não são retirados da residência para exame. A coleta é feita na própria casa e o tutor do cachorro recebe um folheto informativo sobre a doença, além de um código de coleta para que receba o resultado entre 10 a 15 dias.
“Não me deram número de nada, só falaram que iam levar o meu cachorro para fazer o exame de sangue” finaliza. Ela reclama que não foi avisada que o cachorro seria sacrificado.
“Depois, quando liguei de volta, falaram que pela aparência ele estava com leishmaniose, só que ele não estava com olho lacrimejando, a unha não estava grande e a urina e as fezes estavam normais”, disse a tutora do cachorro.
De acordo com assessoria de imprensa da prefeitura, dependendo de exames preliminares feitos pelo veterinário responsável, o animal pode ser sacrificado antes do resultado do exame de sangue.
Fonte: Midiamax