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CCZ de Bauru (SP) enfrentará processo por extermínio de animais

10 de abril de 2010
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A polêmica em torno da morte de animais no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses)  agora deve chegar à Justiça.

“As denúncias sobre os maus-tratos  são antigas, mas agora temos todas as provas necessárias para tomarmos providências legais contra os responsáveis”, diz o  José Hermann Schroeder, 49 anos, advogado da Ong Naturae Vitae.

Segundo José, o número de cães e gatos mortos pelo CCZ gira em torno de 500 por mês.

“O que foi apurado pela Beatriz [Schuler, do Instituto Vidadigna] e pelos assessores do Feliciano [Filho, deputado estadual-PV] é um ultraje e alguém tem que ser responsabilizado”, afirma a presidente da Ong Naturae Vitae Fátima Schroeder, 37. Ela ainda fala mais sobre a descoberta dos crimes.

“Os assessores e a Beatriz viram um funcionário levando o cão para caminhar e ‘desestressar’, aí ele volta morto… um absurdo!”, conta, indignada sobre o suposto “passeio dos horrores”.

Povo nas ruas cobra uma solução

Nas ruas, o assunto também é bastante comentado. “É dever dos órgãos públicos encontrar uma maneira de controlar as doenças sem matar os animais”, diz a operadora de cobrança Vanessa Gavioli, 22.

“Podemos até discutir sobre os animais doentes, mas se estão sacrificando os saudáveis, a coisa está muito errada”, comenta Rogério Rodrigues, 29, funcionário da CPFL. Até o termo “sacrifício” está sendo discutido.

“O que o CCZ está fazendo não é ‘sacrifício’ porque a questão poderia ser resolvida de outra maneira. Quando você mata tantos animais assim, ‘sacrifício’ parece leve demais”, afirma  o advogado José Hermann Schroeder. “Nós cobraremos legalmente explicações do diretor da CCZ [José Rodrigues Neto], queremos saber o porquê desta prática”, diz.

Nesta sexta, a Secretaria Municipal de Saúde  afirmou que não vai se pronunciar enquanto não for comunicada de alguma ação judicial.

Fonte: Rede Bom Dia


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