Conforme dados coletados por órgãos protetores de animais, cerca de 400 animais estariam sendo mortos de forma indiscriminada pelo Centro de Controle de Zoonoses, é o que diz a voluntária Nazaré Moraes, à equipe de reportagem do Jornal Correio de Sergipe. Segundo ela, apesar de as denúncias embasadas em relatórios já terem sido entregues ao Ministério Público Estadual e já ter sido aberto um inquérito policial, os animais continuam sendo mortos e jogados na lixeira da Terra Dura.

Os animais apreendidos, estando ou não no corredor da morte, supostamente seriam sujeitos a maus-tratos na unidade do CCZ a exemplo de alojamento inadequado e insalubridade, agressões e disposição de todos os animais sadios, doentes e independentemente de espécies dispostos em um mesmo local. Essas informações são embasadas pela presidente da Associação de Amigos dos Animais – Ama, Ana Aquino, que ressalta ainda que muitos animais são assassinados sem que possuam doenças incuráveis ou tenham laudos médicos.

Reunião

Segundo Ana, na última semana esses fatos finalmente foram sabidos pelo secretário Municipal de Saúde, em uma reunião em que participaram todas as entidades responsáveis pela produção dos relatórios (além do Ama fazem parte dessa lista a Associação Defensora dos Animais São Francisco de Assis e o Sindicato dos Médicos Veterinários).  “A reunião ocorreu por conta da pressão que nós fizemos. Inclusive após toda a repercussão do velório simbólico que nós realizamos na Orla. Apesar de o secretário não ter estabelecido um prazo, pelo menos agora ele sabe de tudo. Tem em mãos relatórios produzidos pelas organizações protetoras tendo fotos e depoimentos”, destaca.

Fonte: Correio de Sergipe