Durante todo o dia foram prestados atendimentos aos cavalos, e também orientações aos tutores. Foi feita a avaliação geral de 77 animais, incluindo coleta de sangue, fezes, avaliação cardíaca, exame oftalmológico, avaliação dentária e microchipagem dos interessados. Ao todo, foram implantados chips em 50 animais, o restante será chipado na próxima edição do projeto que acontece em setembro.
Para o senhor Belarmino Niz de Melo, morador do Bairro Maria Antonieta e participante assíduo da ação, o projeto esclareceu muitas dúvidas relacionadas aos cuidados dos animais, e principalmente a guarda responsável deles. “Além do tratamento dos nossos cavalos, é uma boa oportunidade que nós temos de aprender a cuidar deles da melhor maneira. Tudo de graça, onde é apenas nos cobrado a responsabilidade na guarda dos cavalos”, comentou seu Belarmino, que levou seus dois animais para serem atendidos e chipados.
Importância da implantação de chips
A implantação de chips é um procedimento rápido e prático, que não causa incômodo aos animais. Com esta medida a Prefeitura pretende estimular a guarda responsável dos animais, e evitar animais soltos pela rua. O microchip, do tamanho de um grão de arroz, é colocado no pescoço, sob a pele do animal com o auxílio de uma agulha. Ele serve como uma espécie de RG, onde estão inseridas informações como tipo sanguíneo, idade, raça, vacinação do animal e dados sobre o tutor.
O cadastro dos animais é de responsabilidade do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, que deverá sempre ser informado caso o tutor abandone o animal. O monitoramento tem como objetivo melhorar a qualidade de vida dos cavalos, diminuir o índice de abandono, e responsabilizar os tutores em casos de maus-tratos.
Fonte: Agora Paraná