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Cavalos infectados com 'Aids equina' são mortos na região de Marília (SP)

30 de junho de 2015
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Foto: Reprodução / TV TEM
Foto: Reprodução / TV TEM

Uma anemia infecciosa equina, conhecida como “Aids equina”, preocupa tutores de cavalos na região de Marília (SP). Doze fazendas já foram interditadas e 40 animais precisaram ser sacrificados neste ano, segundo o Escritório de Defesa Agropecuária.
A doença da mesma família da Aids humana afeta os cavalos e outros equídeos como jumentos e burros. A doença causa fraqueza e perda de peso, mas muitas vezes os sintomas só aparecem depois de dois anos que o vírus está no animal.
Não há cura e nem mesmo tratamento e o animal precisa ser morto para evitar a transmissão da doença, segundo o veterinário da defesa agropecuária Danilo Pozzer. “A transmissão se dá por agulhas, picadas de insetos, uso de freios com resíduos de sangue. No trato reprodutivo se eles tiverem contaminação também.”
A doença é transmitida por agulhas infectadas, esporas com sangue contaminado ou por picadas de inseto, mas a anemia só afeta equídeos e não oferece risco para outros animais ou seres humanos.
A defesa agropecuária está fazendo exames na região Centro-Oeste Paulista a cada quarenta dias. As propriedades com animais infectados são interditadas. “Depois de dois exames negativos de todo o rebanho, a propriedade é liberada novamente”, explica Pozzer.
Na região de Marília, o Escritório de Defesa Agropecuária já interditou pelo menos 12 propriedades por causa da anemia infecciosa e como a doença não tem cura, investir em prevenção é a melhor maneira de evitar prejuízos.
Nota da Redação: Infelizmente no Brasil, a primeira alternativa para animais com doenças como essa é a morte. Ao invés de matar, precisamos dar qualidade de vida a cada um desses animais e impedir que a doença se propague através do contato com animais não infectados.
Fonte: G1

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