Vários cavalos militares fugiram assustados durante exercícios ontem (23/04) e correram à solta pelo centro de Londres e acabaram causando ferimentos em si próprios e em quatro pessoas.
Um porta-voz do Serviço de Ambulâncias de Londres disse que foi chamado às 8:25 da manhã para atender uma pessoa que tinha sido atirada de um cavalo na Buckingham Palace Road. O primeiro paramédico chegou ao local em cinco minutos.
Fotos e vídeos de dois dos animais, um branco e outro preto, circularam amplamente nas redes sociais. Um dos cavalos tinha a frente coberta pelo que parecia ser sangue.
Os cavalos foram posteriormente controlados em Limehouse, cerca de 6 km a leste do centro de Londres, informou a polícia da cidade de Londres.
Não ficou imediatamente claro o que aconteceu, mas parece que sete cavalos fugiram das suas casernas no centro de Londres e ficaram à solta.
“Todos os cavalos foram agora recuperados e devolvidos ao acampamento. Alguns militares e cavalos ficaram feridos e estão recebendo cuidados médicos adequados”, afirmou um porta-voz do exército.
Os meios de comunicação britânicos noticiaram que um taxista que esperava perto do Palácio de Buckingham viu o vidro do seu carro ser esmagado por um cavalo assustado, enquanto outro dos cavalos bateu num carro de turismo de dois andares estacionado.
Nota de Redação: A sociedade precisa reconhecer que a exploração de cavalos para transporte humano é uma prática cruel. Estes magníficos e sensíveis animais merecem ser tratados com respeito e dignidade, e não como meros instrumentos de serviço.
Ao longo da história, os cavalos têm sido utilizados como meio de transporte, submetidos a condições adversas e excesso de trabalho. É importante compreender que os cavalos não foram criados para servir aos interesses humanos.
É chegada a hora de reconhecermos que os cavalos são seres sencientes, capazes de sentir dor, medo e sofrimento. Devemos respeitar o direito natural de viverem livres de exploração e abuso.
A substituição de cavalos por formas mais éticas e sustentáveis de transporte é não apenas desejável, mas também uma obrigação moral. Temos que buscar alternativas que não apenas considerem os direitos animais, mas que também promovam um relacionamento mais harmonioso e compassivo entre humanos e cavalos e todas as outras espécies.
Informações de Euronews
