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PELO FIM DA EXPLORAÇÃO

Cavalos em risco e público em perigo: Nova York pressiona pelo fim das charretes com animais

14 de setembro de 2025
Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Redes Sociais

O colapso de cavalos explorados em charretes continua gerando indignação em Nova York. Em protesto recente em frente à prefeitura, ativistas, parlamentares e cidadãos exigiram que a presidente do Conselho Municipal, Adrienne Adams, permita o avanço da chamada Ryder’s Law, proposta de lei que busca proibir de forma definitiva o uso de cavalos em charretes na cidade.

Apesar de contar com amplo apoio popular, com pesquisas indicando que mais de 70% dos nova-iorquinos defendem o fim da prática, o projeto de lei segue bloqueado sem sequer ter a chance de ser debatido em audiência. A pressão aumentou após uma série de incidentes graves. Um cavalo descontrolado correu pelo Central Park derrubando placas de metal e colocando pessoas em risco. Pouco tempo antes, uma égua chamada Lady desabou e morreu em plena 11ª Avenida diante de transeuntes atônitos.

As denúncias reforçam que os cavalos usados nesse tipo de atividade estão sujeitos a jornadas exaustivas, tráfego intenso, poluição e temperaturas extremas, fatores que colocam em risco tanto a vida dos animais quanto a segurança de pedestres e passageiros. Em vários episódios recentes, pessoas precisaram saltar das charretes para não se ferirem, enquanto frequentadores do parque fugiam desesperados para escapar de animais em pânico.

O movimento que pede a aprovação da Ryder’s Law lembra que até a Central Park Conservancy, entidade que administra o parque, já declarou apoio à medida. Para os defensores dos direitos animais, manter cavalos em charretes no século vinte e um representa não apenas crueldade, mas também uma ameaça pública. A lei é vista como um passo necessário para proteger vidas e encerrar uma prática ultrapassada que já não tem lugar em uma cidade moderna.

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