Por Fernanda Franco (da Redação)
Neste último domingo (26), na cidade de Itapevi (SP), um cavalo foi vítima de maus-tratos durante uma romaria.
O cavalo morreu de exaustão, após ter sido obrigado a caminhar os 45 quilômetros da procissão, entre cavaleiros, motos, carros e bicicletas, atravessando as estradas municipais e entrando nos municípios vizinhos em uma “comitiva de fé”. Segundo informações, ele sofreu uma parada cardíaca e morreu de cansaço.
A protetora de animais Claudia Rodrigues passava pelo local, naquele momento, socorrendo um cachorro resgatado das ruas. Quando voltou do resgate, ela conta que o cavalo branco já estava morto, não havendo mais possibilidade de prestar-lhe qualquer socorro.
O presidente da Romaria de Itapevi, Ricardo Miranda (Gibão), afirmou, orgulhoso do evento, que “o mérito é de cada um, fruto da responsabilidade de todos que foram para a romaria”.
Nota da Redação: Uma manifestação exacerbada em nome da fé, que utiliza e maltrata animais, que não demonstra respeito por outros seres vivos, absolutamente não tem consistência e nem pode ser considerada um ato em nome do amor e dos valores cristãos. Não podemos admitir que seja praticada a violência em nome de qualquer coisa que seja, independemente de quem a pratique e do discurso que utilize para justificá-la. O crime é o mesmo. E quem será responsabilizado por essa tortura seguida de morte?
Com informações do Itapevi Notícias