Um cavalo explorado para puxar charretes escapou em pânico no Central Park, em Nova York (EUA), no fim da tarde de domingo (18/05). Um vídeo mostra que o cavalo, claramente aflito, corria desorientado pela área movimentada.
Puxando uma pesada charrete branca com detalhes roxos, o cavalo percorreu quase um quilômetro em alta velocidade por volta das 18h. Os vídeos, divulgados por ativistas da NYCLASS, mostram o desespero dele, que tentava fugir de uma vida de abuso.
“Eu estava lá com minha amiga andando na calçada e quase fui atropelada pelo pobre cavalo. Foi assustador”, disse uma testemunha chamada Hayley em um depoimento à NYCLASS, compartilhado com o The Post. “Eu sempre corro e adoro estar no Central Park, mas essa foi uma das experiências mais aterrorizantes e, com certeza, me deixou mais cautelosa e assustada.”
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Os cavalos, submetidos a longas jornadas puxando cargas pesadas sob sol e chuva desenvolvem problemas físicos e psicológicos. A fuga do cavalo é uma consequência de um sistema que trata animais como serviçais, os forçando a trabalhar para os humanos.
Se a situação já é assustadora para os frequentadores do parque, é ainda mais cruel para os animais que vivem essa terrível realidade. Infelizmente, notícias de cavalos desmaiando de exaustão e se envolvendo em acidentes, tanto em Nova York, como em outros pontos turísticos ao redor do mundo, são muito comuns.
Em Nova York, os ativistas lutam pela aprovação da Lei Ryder, que propõe a proibição das charretes puxadas por cavalos, substituindo-as por carruagens elétricas. A proposta foi criada após a morte trágica de um cavalo chamado Ryder, que entrou em colapso enquanto era forçado a puxar uma charrete.
Cavalos não são atrações turísticas e merecem uma vida livre e digna. Enquanto a prefeitura de Nova York e outras cidades turísticas continuarem permitindo esse tipo de exploração, mais casos como esse acontecerão, colocando em risco, principalmente, a vida dos animais.
