Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
A vida ficou mais promissora para Charlie’s Quest e sua nova tutora. Como tantos cavalos de puro-sangue antes dele, Charlie’s estava à beira de um colapso fatal: uma investigação descobriu que ele havia sido drogado e forçado a correr durante anos apesar de ter várias lesões e fraturas Steve Asmussen.
Seu futuro era sombrio. Mas tudo isso mudou depois que ativistas resgatam o cavalo – que agora é chamado de “Charlie” – de sua miséria. O próximo passo foi encontrar um novo lar para ele.
Alysoun Mahoney, que tinha perdido recentemente seu marido Greg, soube sobre o caso de Charlie e o sol começou a brilhar de novo para o cavalo.
Cada dia traz novas aventuras para Alysoun e Charlie. “Meu marido e eu resgatamos quase 20 animais juntos durante nossa vida juntos e Charlie é o primeiro animal que adotei sozinha. Isso significa muito para mim. Gosto de pensar que também estou adotando ele em memória ao meu marido Greg”, disse a tutora.
Charlie agora tem a liberdade para pastar na grama e correr com seus novos amigos, o cavalo Henry e a égua Caroline. E ao contrário de seus dias na pista, Charlie agora corre somente quando quer.
Foi durante uma corrida de Steve Asmussen no Horse Racing Hall of Fame – que ocorreu apenas nove meses depois que a Comissão de Jogos do Estado de Nova York multou-o em US$ 10 mil por violações – que um membro da PETA resgatou Charlie’s Quest.
Charlie era um dos dois cavalos que o assistente de Asmussen Scott Blasi chamou uma vez de “rato”, um termo usado para um cavalo explorado em corridas que é derrotado. Os ativistas já tinham salvo o outro cavalo, chamado Valediction, em 2014 depois que sua perna foi fraturada em uma competição em Saratoga.
Charlie foi reivindicado pelo treinador Rudy Rodriguez em julho de 2013. Naquele mês, um veterinário descobriu que ele não estava bem para correr e ele foi transferido para outro treinador e correu em uma pista mais barata.
Os ativistas seguiram sua jornada, preocupados com a possibilidade de ele ter um colapso. Depois de trocar de mãos sete vezes em sete anos, Charlie’s Quest finalmente encontrou um lar permanente. Ele terá todo o cuidado de que precisa para tratar suas graves e crônicas lesões.
Atualmente, Charlie está passando por um exame físico completo com radiografias e ultrassom, mas o exame inicial mostra que com apenas sete anos, tem instabilidade em todas as pernas e problemas devido ao rompimento de um ligamento no mesmo tornozelo em que foi drogado no celeiro de Asmussen. Ao menos, agora, ele está a salvo e poderá esquecer este passado terrível, informou a PETA.