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Cavalo explorado em corridas se recupera de passado cruel ao lado de novos amigos

17 de dezembro de 2016
3 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

A vida ficou mais promissora para Charlie’s Quest e sua nova tutora. Como tantos cavalos de puro-sangue antes dele, Charlie’s estava à beira de um colapso fatal: uma investigação descobriu que ele havia sido drogado e forçado a correr durante anos apesar de ter várias lesões e fraturas Steve Asmussen.

Seu futuro era sombrio. Mas tudo isso mudou depois que ativistas resgatam o cavalo –  que agora é chamado de “Charlie” – de sua miséria. O próximo passo foi encontrar um novo lar para ele.

Alysoun Mahoney, que tinha perdido recentemente seu marido Greg, soube sobre o caso de Charlie e o sol começou a brilhar de novo para o cavalo.

Cada dia traz novas aventuras para Alysoun e Charlie. “Meu marido e eu resgatamos quase 20 animais juntos durante nossa vida juntos e Charlie é o primeiro animal que adotei sozinha. Isso significa muito para mim. Gosto de pensar que também estou adotando ele em memória ao meu marido Greg”, disse a tutora.

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Charlie agora tem a liberdade para pastar na grama e correr com seus novos amigos, o cavalo Henry e a égua Caroline. E ao contrário de seus dias na pista, Charlie agora corre somente quando quer.

Foi durante uma corrida de Steve Asmussen no Horse Racing Hall of Fame – que ocorreu apenas nove meses depois que a Comissão de Jogos do Estado de Nova York multou-o em US$ 10 mil por violações – que um membro da PETA resgatou Charlie’s Quest.

Charlie era um dos dois cavalos que o assistente de Asmussen Scott Blasi chamou uma vez de “rato”, um termo usado para um cavalo explorado em corridas que é derrotado. Os ativistas já tinham salvo o outro cavalo, chamado Valediction, em 2014 depois que sua perna foi fraturada em uma competição em Saratoga.

Reprodução/PETA
Reprodução/PETA

Charlie foi reivindicado pelo treinador Rudy Rodriguez em julho de 2013. Naquele mês, um veterinário descobriu que ele não estava bem para correr e ele foi transferido para outro treinador e correu em uma pista mais barata.

Os ativistas seguiram sua jornada, preocupados com a possibilidade de ele ter um colapso. Depois de trocar de mãos sete vezes em sete anos, Charlie’s Quest finalmente encontrou um lar permanente. Ele terá todo o cuidado de que precisa para tratar suas graves e crônicas lesões.

Atualmente, Charlie está passando por um exame físico completo com radiografias e ultrassom, mas o exame inicial mostra que com apenas sete anos, tem instabilidade em todas as pernas e problemas devido ao rompimento de um ligamento  no mesmo tornozelo em que foi drogado no celeiro de Asmussen. Ao menos, agora, ele está a salvo e poderá esquecer este passado terrível, informou a PETA.

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