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Causa da morte de golfinhos em Maceió ainda é desconhecida

9 de dezembro de 2011
3 min. de leitura
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Três casos foram registrado desde setembro. Em um dos casos, animal tinha marcas de tiros e estava om nadadeiras arrancadas

Animal encontrado no Riacho Doce apresentava marcas de tiros e nadadeiras arrancadas. (Foto: Reprodução/Biota)

Além dos constantes casos de encalhes e mortes de tartarugas marinhas nas praias de Maceió, nos últimos meses, a capital alagoana vem registrado também encalhes e mortes de golfinhos. Desde setembro desse ano, o Instituto Biota de Conservação, órgão responsável por atender essas ocorrências, já registrou três casos, a causa da morte ainda não foi identificada.
De acordo com o Instituto Biota de Conservação, ainda não foi possível avaliar o real motivo dos encalhes, mas a suspeita da ação humana em, pelo menos, um dos casos é evidente.
“Nos dois primeiros casos [praia do Francês e praia da Avenida] não foi possível diagnosticar a causa da morte, pois os animais estavam muito decompostos. O último golfinho [encontrado na praia do Riacho Doce] foi necropsiado e estamos esperando o lauda da veterinária para ver se ela consegue dizer alguma coisa a mais”, disse o biólogo Bruno Stefanis, diretor executivo do Biota. “Mas já adianto que nesse caso teve ação humana, pois suas nadadeiras foram cortadas ainda vivo”, finalizou. Ainda de acordo com registro do Instituto, nesse último caso, até marcas supostamente de tiros foram encontradas no animal. O laudo deve confirmar.
Praia do Francês
(Foto: Reprodução/Biota)

O primeiro encalhe de golfinho foi registrado no dia 30 de setembro, na praia do Francês. O instituto Biota foi acionado e juntamente com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) recolheu a carcaça do animal até a sede do Instituto, no Riacho Doce.
Segundo a análise dos biólogos, o animal se trata de um ‘Boto-Cinza’ macho, golfinho da espécie Sotália guianensis, com aproximadamente 1,75 m de comprimento.
Não foi possível realizar a necropsia do animal, por conta do estado avançado de decomposição. A carcaça do golfinho foi enterrado na área da praia de Riacho Doce, marcado com dados GPS, para mais tarde ser desenterrado e os ossos recolhidos para estudos.
Praia da Avenida
(Foto: Reprodução)

Na tarde do dia 25 de novembro, banhistas encontraram a carcaça de uma golfinho na Praia da Avenida. O cetáceo, da espécie Sotália guianensis, foi encaminhado ao Instituto Biota onde seria necropsiado, mas também não foi possível chegar à causa da morte por conta da decomposição do animal.
Praia do Riacho Doce
(Foto: Reprodução/Biota)

No dia 30 de novembro, outro encalhe foi registrado, dessa vez, na praia do Riacho Doce. O golfinho se trata de uma ‘Nariz de Garrafa’ e foi encontrado com as nadadeiras arrancadas e com marcas de supostos tiros. Diferentemente dos outros dois casos, é possível que esse tenha sido morto.
Segundo o Instituto Biota, dois dias antes de encontrado morto, o animal havia sido visto no mar do Riacho Doce. O material biológico do animal foi recolhido e o laudo da veterinária deve confirmar a ação humana como a causa da morte.
Fonte: Primeira Edição

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