EnglishEspañolPortuguês

Catanduva (SP) tem entre 400 e 500 animais abandonados

17 de agosto de 2015
3 min. de leitura
A-
A+

Divulgação
Divulgação

Catanduva tem uma média de 400 a 500 animais abandonados. A estimativa foi repassada a equipe de O Regional pela Associação dos Amigos dos Animais (ASA). A maioria deles é formada por gatos.
De acordo com o vice-presidente da ASA, Osvaldo Elias, a maior quantidade de felinos é percebida já que há casas com oito, 10 gatos que não são cuidados por ninguém. “O gato sai para caçar, agora o cachorro fica perto de alguma casa. Catanduva tem muita casa para alugar e vender, além de casa abandonadas, daí eles se acomodam”, disse Elias. Os cachorros, segundo ele são levados em mudanças, por exemplo, mas existem gatos que não se acostumam com o novo lar, motivo pelo qual são abandonados.
“Hoje muita gente da região vem à noite solta cachorro na Praça, no KM 7. Fora os outros bairros que tem concentração maior de animais abandonados como Cidade Jardim, Bom Pastor e Del Rey. São casas que não tem portão, são mais abertas. O cachorro vai para a rua, dá cria, depois o tutor não sabe para quem doar, doa para alguém que depois não quer ficar com o animal, e quando ele cresce é abandonado”, afirmou o vice-presidente da ASA.
Só a Associação realiza oito castrações por dia, tudo isso para diminuir o número de animais abandonados. “Estamos batalhando também na conscientização das pessoas, de prender o cachorro, não deixar ele procriar. Se cada um cuida do seu, não vai ter cachorro abandonado. Vemos hoje até cachorros de raça sendo abandonados. A pessoa compra um cachorro de R$ 800, R$ 1 mil e depois fica pesado no orçamento e abandona. Uma pena”, disse Elias.
Naiara Fonseca faz parte de uma das Organizações Não Governamentais (ONGs) de Catanduva de proteção aos animais. Ela conta com a ajuda das redes sociais para realizar os resgates de cães e gatos em situações de total abandono. São 15 voluntárias, para a formação dos lares temporários, onde os animais recebem tratamento até ficarem curados e saudáveis. Ela trabalha desde 2008 como protetora de animais. Um dos cães recolhidos, Romeu foi encontrado com sarna, desnutrição, anemia e doença do carrapato.
“Também recolhemos a Cocada, que estava junto com a ninhada dentro de um buraco com fungo. Encontramo-la com verminose forte. Todos os animais recolhidos ficam em lar temporário até conseguirmos a adoção. Também tenho uma ninhada em casa, com filhotinhos para adoção”, disse Naiara. Ela acredita que todas as ONGs, já recolheram das ruas cerca de 300 animais.
Para diminuir o número de animais abandonados, ela e outras protetoras criaram o Consórcio do Amor. Para colaborar, basta doar R$ 10 entre os dias 1º e 10 de cada mês em um dos dois endereços disponíveis (rua Maranhão nº 2153 ou rua Paraíba nº 523). Em quatro meses de existência, foram feitas em média entre 11 e 12 castrações mensais de animais abandonados e de animais cuidados por famílias que não tem condições de bancar os gastos com a castração.
“Também temos em Catanduva o cão comunitário, onde deixamos a casinha em um determinado bairro, ou rua, desde que os vizinhos se disponibilizem a cuidar da alimentação”, afirmou a protetora.
Fonte: O Regional

Você viu?

Ir para o topo