Por Giovanna Chinellato (da Redação)
Billy Joe Gregg Jr., empregado da fazenda leiteira Conklin Dairy Farm, próxima a Pain City, Ohio, nos EUA, recebeu 12 acusações de crueldade contra animais em 26 de maio, logo após a publicação de um vídeo feito pela organização Mercy for Animals, em que Gregg e outros trabalhadores batiam e socavam vacas presas em baias minúsculas de metal.
De acordo com o site Associated Content, o caso está em aberto enquanto as evidências em vídeo (gravadas de 28 de abril a 23 de maio) são analisadas – elas totalizam mais de 20 horas de vídeo e áudio com empregados do local.
Gregg, 25, de Delaware, Ohio, pode enfrentar 90 dias na cadeia e multas de R$ 750,00 para cada contagem de crueldade com animais.
Gary Conkli, administrador da empresa, condenou publicamente a evidência de abuso em vídeo. “Não vamos permitir abuso de animais em nossa fazenda”, Conklin disse.
Gregg foi demitido em 26 de maio. Os deputados do xerife de Marysville foram avisados de um tiroteio e foi pedido que eles disponibilizassem uma escolta de segurança. Quando chegaram na fazenda e perguntaram dos tiros, foram avisados da evidência em vídeo de crueldade com vacas e bezerros.
O vídeo mostra espancamentos horríveis de animais amarrados, com pulsos, barras de metal, rastelos. Até os bezerros eram chutados na cabeça por trabalhadores vestindo botas.
Nota da Redação: A exploração de animais para o consumo humano é uma atividade violenta em si. Esse trabalhador é um sádico, mas não podemos ignorar o fato de que ao seu impulso violento soma-se toda violência contida no próprio ambiente de confinamento de vidas: que escancara uma triste e desrespeitosa realidade.