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SAÚDE

Caso de raiva em gato em situação de rua na Grande SP chama atenção para risco da doença

8 de novembro de 2025
Redação ANDA
1 min. de leitura
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Gato foi identificado com raiva em Jundiaí (SP), nesta terça-feira (4). Foi o primeiro caso de raiva em animal doméstico desde 1983 na cidade. (Freepik/Freepik)

O recente diagnóstico de raiva em um gato resgatado das ruas de Jundiaí, no interior de São Paulo, serve como um alerta crucial sobre a negligência e os riscos à saúde pública que o abandono de animais acarreta. Este é o primeiro registro da doença em um animal doméstico na cidade desde 1983, expondo a extrema vulnerabilidade dos felinos em situação de rua.

O gato, que já vivia em completo desamparo, foi infectado provavelmente por uma variante silvestre do vírus, transmitida por morcegos. Este trágico caso demonstra que, por seu instinto de caça, os cães e gatos abandonados se tornam hospedeiros de alto risco, ligando a fauna silvestre ao ambiente urbano e colocando em perigo a vida de outros animais e de seres humanos.

O direito inalienável à vida e à saúde de todos os mamíferos, incluindo os felinos, exige que seus tutores assumam a responsabilidade integral. A medida de proteção mais eficaz é a vacinação antirrábica, que deve ser aplicada anualmente em todos os cães e gatos a partir dos três meses de idade, sem exceção.

A medicina veterinária reitera que a vacinação é um ato de justiça e proteção animal, com uma taxa de sucesso próxima de 100% na prevenção da doença. Portanto, é dever moral e legal garantir o esquema vacinal completo, protegendo os animais domésticos e toda a comunidade contra uma enfermidade de altíssima mortalidade. O cuidado com os animais é, em última instância, uma responsabilidade com a saúde pública.

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