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MAUS-TRATOS

Caso de cavalo que morreu durante corrida será levado a julgamento na Argentina

O tutor do cavalo e o competidor que montou no animal no dia da corrida podem ser condenados à prisão

17 de agosto de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: DR

O caso do cavalo Milito, que morreu após ser forçado a participar de uma corrida de cavalos, será levado a julgamento na Argentina. Uma denúncia aponta que o animal foi dopado antes da competição.

O tutor do cavalo e o competidor que montou sobre o animal durante a corrida serão julgados pelos crimes de abuso contra animais e doping. Eles são acusados de causar a morte do cavalo por terem o dopado para que, através do uso das drogas, ele tivesse melhor performance e vencesse a competição.

Milito morreu em outubro de 2019 durante uma corrida de cavalos realizada no autódromo da cidade de Neuquén. Logo após cruzar a linha de chegada, o animal desmaiou e sofreu uma morte súbita. De acordo com informações divulgadas pelo jornal El Clarín, o corpo do cavalo foi submetido a exames de necrópsia.

O caso foi denunciado às autoridades, que iniciaram investigações e concluíram, baseados no relatório da necrópsia, que Milito foi drogado com cocaína e efedrina, entre outras substâncias químicas proibidas por lei.

Dentre as provas elencadas no processo, estão ainda a apreensão de seringas e substâncias ilícitas encontradas dentro do carro do competidor acusado de maus-tratos.

Caso a dupla seja condenada por abuso contra animais e doping, a punição estabelecida pela Justiça pode chegar a até três anos de prisão.

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