Um guaxinim que lutava para se manter à tona embaixo de um píer foi salvo graças à iniciativa de duas pessoas que passavam pelo local. Ele estava exausto de tanto lutar pela sobrevivência e precisava de ajuda externa.
Elizabeth Heffron e William DeLeo caminhavam pelo píer de Charleston, na Carolina do Sul (EUA), quando perceberam o guaxinim tentando nadar sem conseguir alcançar uma superfície segura. Inicialmente, o casal tratou a cena como algo curioso, mas rapidamente a preocupação tomou conta quando o animal começou a se afastar da estrutura, claramente exausto. “Você acha que ele está bem?”, questiona Heffron no vídeo, marcando a mudança de tom.
A partir daí, a atitude deixou de ser de observação para se tornar ação. Usando um cone de trânsito preso a um cinto, DeLeo improvisou um equipamento de resgate, abaixando-o até a água. O guaxinim agarrou o cone com força, numa demonstração visível de desespero para sobreviver.
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Na primeira tentativa, o animal acabou escorregando e caindo de volta na água, arrancando exclamações de angústia dos espectadores. Ainda assim, DeLeo persistiu e foi essa insistência que salvou uma vida.
Na segunda tentativa, o guaxinim conseguiu alcançar o parapeito. Tremendo, assustado e ainda se agarrando ao cone, o animal precisou de alguns momentos antes de conseguir se reposicionar fora de perigo.
“Ele está apenas assustado”, alguém diz no vídeo, lembrando que esses animais sentem medo, dor e exaustão, sentimentos que muitas vezes ignorados quando a fauna urbana é tratada como inconveniente.
Raposas, gambás, guaxinins e outros animais compartilham cada vez mais espaços urbanos, muitas vezes porque seus habitats vêm sendo reduzidos por ocupação humana, desmatamento e expansão imobiliária. Quando se encontram em perigo, como no caso do guaxinim no píer, dependerão da disposição humana de agir ou de ignorar.
Se, por um lado, ainda convivemos com histórias de violência, perseguição e abandono contra animais silvestres, por outro, situações como a registrada mostram que gestos individuais podem salvar vidas e reforçar uma cultura de empatia. Não é preciso treinamento especializado para prestar ajuda básica, é preciso apenas reconhecer que aquela vida importa.
O vídeo termina com Heffron afirmando em tom aliviado que “está tudo bem” ao companheiro e ao guaxinim.
