Na semana passada, imagens de um cachorro no topo da Pirâmide de Gizé, no Egito, viralizaram nas redes sociais e, nessa segunda-feira (21), um casal de brasileiros que está conhecendo o país encontrou com o famoso vira-lata caramelo egípcio.
O publicitário Rafael Mesquiara e a médica Adriana Lupatelli, que estão rodando o mundo fazendo turismo e boas ações por onde passam, postaram vídeos dele, subindo mais uma vez os degraus da grande pirâmide do complexo, no perfil que criaram para postar suas aventuras no Instagram: sempapasnavida.
“Foi muito engraçado porque, pouco antes da gente chegar ao Egito, viralizou a história desse cachorrinho e a gente chegou em Gizé e viu ele. Os profissionais que trabalham lá falaram para a gente que era ele: ‘O famoso'”, relembra Rafael, que vai ficar um mês pelo país.
Quando o vídeo do cachorro, feito pelo atleta de parapente Marshall Mosher, foi parar nas redes, muita gente especulou como ele havia chegado lá, ficou preocupada que ele estivesse preso no topo da pirâmide e tentou mobilizar um resgate.
No entanto, pouco depois, o próprio atleta mostrou o cachorro descendo tranquilamente os degraus. Rafael conta que, não só ele, mas os cerca de outros 20 cachorros que existem no complexo, fazem isso o tempo todo:
“A gente descobriu que a maioria deles não tem tutor, são de lá, daquela região ali dentro do complexo. Todos ficam subindo e descendo o tempo todo, caçando pombo… É a brincadeira deles. É uma bagunça, uma diversão”.
A viagem de Rafael e Adriana começou em fevereiro deste ano e eles já passaram por vários países como Índia, Tailândia, Vietnam e Indonésia. Com recursos próprios, da família e, agora, das doações de seguidores – eles estão com 101 mil -, o casal busca ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade que cruzam seu caminho e conta a história delas em posts no perfil.
No Egito, por exemplo, eles compraram ração para alimentar os cachorros que encontravam nas ruas.
“Durante a viagem, a gente viu muitos cachorrinhos precisando de ração e começou a levar. Aqui a situação deles é muito complicada. Já é difícil para as pessoas, imagina para eles… Quando chegamos a Gizé, começamos a alimentar alguns e demos comida para ‘o famoso’ também. Faltou até ração, queria ter levado mais”, relembra Rafael.
Fonte: G1
