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Casal corre e salva filhotes de tartaruga que erraram caminho do mar

9 de janeiro de 2016
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Reprodução
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Um casal de veranistas salvou sete filhotes de tartaruga-marinha na manhã de sexta-feira (8), que erraram o caminho do mar e foram parar no asfalto, na praia de Atafona, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Segundo o casal, eles estavam correndo na orla quando viram os animais agonizando, por volta das 6h, e muitos já mortos.

Segundo Laura Aguiar, funcionária pública, algumas aparentavam ter sido esmagadas por veículos.

“Elas estavam no asfalto, numa faixa bem distante da areia, elas andaram muito. Vimos uma viva e voltamos para o mar para levá-la e quando voltamos vimos as outras. Nós fomos ao mar cinco vezes e atravessamos cinco pontos diferentes do mar”, contou Laura.

Segundo os veranistas, os ninhos estavam sem tela de proteção, o que pode ter facilitado para que os filhotes seguissem o caminho contrário do mar.

“É um absurdo que eles não coloquem rede de proteção. Tinha bastante tartaruga morta no asfalto”, reclamou.

De acordo com o projeto Tamar, os ninhos foram remanejados para uma nova área que foi analisada como mais segura, com menor intensidade de luz e trânsito de pessoas. No entanto, o projeto não informou à produção da Inter TV o motivo da retirada das telas de proteção.

O projeto tamar atua na região desde 1992 com o patrocínio oficial da Petrobrás. Desde da implantação do Porto do Açu, o Tamar conta com o apoio da equipe, formada pelas condicionantes ambientais exigentes pela legislação, para os monitoramentos em São João da Barra e em Farol de São Tomé.

Em nota, a Prefeitura de São João da Barra afirmou que tem um projeto de diminuição da iluminação da orla da praia, que já está em licitação e deve começar após o Carnaval. O órgão disse ainda que vários fatores podem ter levado as tartarugas a morrerem atropeladas, como: o ninho não ter sido localizado pela empresa responsável, ou as tartarugas nasceram antes do previsto, ou por conta da iluminação das casas e também por causa da posição da lua que pode ter iluminado o asfalto.

“Não se pode ter uma certeza do fez com que as tartarugas fossem em direção ao asfalto. O mais provável é que o monitoramento da empresa responsável pelo Porto do Açú e pelo Projeto Tamar, que é responsável por fiscalizar, tenha falhado”.

Fonte: G1

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