A Polícia Ambiental de Guarujá, no litoral de São Paulo, descobriu um local que servia para a realização de rinhas ou brigas de galos em Vicente de Carvalho. Após uma denúncia anônima, policiais chegaram aos fundos de uma casa no bairro Paecará. Foram apreendidos 35 animais, que estavam presos em gaiolas.
Na casa, havia uma arena e adereços para a atividade, como biqueiras e esporas. Os galos foram levados para a sede da Polícia Ambiental e passaram por cuidados de um veterinário.
O soldado Diego Hoffman conta que, no momento da apreensão, os galos estavam acondicionados em gaiolas pequenas, construídas nos fundos da residência. No local, foi constatado que não havia água. Além disso, três bichos estavam com lesão aparente. O Boletim de Ocorrência foi registrado no 1º Distrito Policial.
“Esse tipo de prática é muito prejudicial ao animal. Além dos danos físicos, traz danos psicológicos ao animal, que não consegue voltar ao seu habitat e, dificilmente, conseguirá acasalar, pelo fato do estresse sofrido no momento da rinha”, diz Hoffman.
Os galos serão doados para entidades cadastradas no município.
Fonte: O Globo
Nota da Redação: Espera-se que, após a apreensão, o destino desses animais maltratados e explorados para rinhas não seja a morte para o consumo humano. Não se salva uma vida para exterminá-la logo em seguida. As tais “entidades cadastradas” deveriam ser abrigos que cuidassem da recuperação e das necessidades desses seres tão judiados – no entanto, comumente são lugares interessados em consumir os animais apreendidos. Igualmente ou mais criminoso que explorar e maltratar para rinhas é matar esses animais, seja para o fim que for.