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SOLIDARIEDADE

Cartinhas para o Papai Noel: projeto promove o apadrinhamento de cães resgatados durante o Natal

O "Amor a Quatro Patas" tem cartinhas dos cães para Papai Noel com pedidos de remédios, coleiras, vacinas, comida e tratamentos para cães abandonados

7 de dezembro de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Amor a Quatro Patas/Reprodução

Joyce Mendes, de 32 anos, é moradora de Belo Horizonte e a idealizadora do projeto Amor a Quatro Patas, que desde 2019 resgata cães abandonados, trata, e encaminha os animais para lares de adoção. Neste ano, aproveitando o clima natalino, o projeto criou a campanha “Apadrinhe um Cão Para o Natal”, em que qualquer pessoa pode apadrinhar uma cartinha de natal de um cãozinho com um pedido.

De acordo com Joyce, a campanha foi inspirada no projeto Papai Noel dos Correios e procura atender às necessidades variadas dos cães. “Pedimos coisas necessárias, como medicamentos, colheitas antiparasitária, vacinas, exames, banho e tosa, entre outros”.

Este é o primeiro ano da campanha. Quem desejar apadrinhar um dos animais pode ir até os destaques do Instagram até o dia 23/12, escolher uma cartinha e entrar em contato pelo direct. Outra forma de contribuir com a campanhaé por meio de doações que podem ser feitas para o PIX (31) 991592487.

Amor a Quatro Patas

O projeto coordenado por Joyce Mendes começou quando ela criou uma página nas redes sociais para arrecadar doações para pessoas que trabalham com resgate de animais, somente com intuito de ajudar e alavancar a divulgação desses locais de apoio.

Tudo mudou quando Belinha, uma cachorrinha que tem leishmaniose, apareceu no portão da casa dela. “Eu a resgatei e usei a página para pedir ajuda para cuidar dela. O projeto cresceu e hoje tenho 32 resgatados, fora os outros cachorros de lares parceiros”. Atualmente, ainda precisam ser doados cerca de 17 animais que ficam em lares parceiros, pois o Amor a Quatro Patas não tem espáço físico ainda.

O projeto existe há quase três anos, mas ainda enfrenta um grande desafio: o preconceito na hora de adotar.

Segundo Joyce, as pessoas buscam resgatar filhotes e cachorros que são esteticamente bonitos e saudáveis, livres de doenças ou outros problemas.

“É um ciclo que tem que se encerrar. A gente resgata, cuida, castra e coloca para adoção. Os filhotes são doados muito rápido, já os maiores ficam. O mais difícil é esse preconceito, não conseguimos famílias disponíveis para adotar um vira-lata ou um cão doente”, lamenta.

Fonte: Estado de Minas

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