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Carta às autoridades contra os maus-tratos

29 de julho de 2009
4 min. de leitura
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Por Louise Emille
www.diferencaanimal.com

O seguinte texto foi regidido como modelo, para que nós, amantes da fauna, possamos nos unir e entrar em contato com as autoridades referentes à cidade de Joinville/SC. Vamos pedir uma maior fiscalização dessas práticas, afinal, Joinville é a maior cidade de Santa Catarina!

Basta copiar o texto e colocar seu nome e contato no final.
 
Repassem para que o Brasil inteiro tome conhecimento desta atrocidade com a fauna do nosso País e exijam das autoridades uma atitude!
 
Os e-mails dos responsáveis são:
PREFEITO Sr. Carlito Merss – [email protected]
VEREADORES:
Adilson Mariano – [email protected]
Alodir Alves de Cristo – [email protected]
Belini Meurer – [email protected]
Dalila Rosa Leal – [email protected]
James Schroeder – [email protected]
João Rinaldi – [email protected]
Joaquim Alves dos Santos – [email protected]
Juarez Nicasio Pereira – [email protected]
Jucélio Pasqual Girardi – [email protected]
Lauro Kalfels – [email protected]
Manoel Francisco Bento – [email protected]
Marcos Aurélio Fernandes – [email protected]
Maurício Fernando Peixer – [email protected]
Odir Nunes da Silva – [email protected]
Osmari Fritz – [email protected]
Patrício Destro – [email protected]
Roberto Bisoni – [email protected]
Sandro Daumiro da Silva – [email protected]
Tânia Maria Eberhardt – [email protected]
Zilnete Nunes – [email protected]
 

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Caras autoridades,
 
Uma senhora presenciou no último dia 25 de julho um crime profundamente triste e abominável nesta que é a maior cidade de Santa Catarina, Joinville. Pedimos aos senhores que fiscalizem tal ação e tomem uma providência.
 
O local é um dos pontos tradicionais na rodovia SC-301, da Serra Dona Francisca, em Pirabeiraba, Joinville (SC). Ali, a população tradicional, sempre muito “simpática”, costuma vender sua produção de bananas às margens da rodovia que corta a Serra do Mar. Nessa região, a Mata Atlântica é uma das mais bem preservadas de Santa Catarina.
 
Para atrair compradores, os cachos maduros de banana são pendurados na parte da frente das barraquinhas. Ao se aproximar da barraquinha, a senhora observou uma linda saíra-de-sete-cores sobre o muro, se deslocando em direção a uma fonte de comida. De repente, ao bicar a comida oferecida sobre o muro, uma RATOEIRA desarmou e ceifou instantaneamente a vida da saíra. Ao desarmar, com força da mola, a ratoeira saltou de cima do muro com saíra presa pelo pescoço. A isca era uma rodela de banana.
 
A testemunha ficou em estado de choque com cena tão cruel e covarde. Em questão de segundos a agradável e motivadora imagem da saíra-de-sete-cores saltitando sobre o muro transformou-se em horror, algo muito repugnante de se presenciar. A um metro de distância da cena, havia uma segunda ratoeira armada com mais uma vítima se aproximando, desta vez um gaturamo.
 
No balcão da barraquinha havia uma tigela cheia de rodelas de bananas, estoque de iscas, o que dá idéia de quantas das mais belas aves da Mata Atlântica são mortas ali todos os dias.
 
Enquanto retirava a saíra morta da ratoeira, o vendedor de bananas justificou que não joga fora suas vítimas, serve de petisco (sabe-se lá para quem), como se isso justificasse tal crime. Em seguida, entregou a saíra para a sua mulher, que a levou para a cozinha, para ser preparada.
 
Nesta época do ano, quando chove e faz muito frio, diminui muito a oferta de comida nas áreas preservadas, especialmente nas matas secundárias, então as aves ficam muito famintas. Elas se arriscam e atacam os cachos de bananas maduras, bicando algumas bananas (e os fregueses podem rejeitar o cacho). Então, esta é a maneira que este senhor encontrou para resolver o problema. Certamente, não é o único a fazer isso.
 
Pedimos às autoridades que se compadeçam destas pobres aves e passem a fiscalizar com maior afinco essas atitudes dos vendedores da rodovia SC-301.
 
Continuaremos observando se haverá uma melhor ação por parte dos governantes da cidade e do Estado. Caso contrário, acionaremos o Ibama, pois algo há de ser feito contra a matança indiscriminada desses pobres animais.
 
Agradecemos a atenção.

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