Uma capivara foi atropelada na rotatória em frente a um condomínio de luxo cuiabano, próximo ao Parque Tia Nair. Segundo testemunhas, o animal tentava atravessar a rua quando foi atingido por um carro em alta velocidade.
Fabíola Garcia, advogada e moradora do condomínio, relatou que a capivara teve ferimentos em uma de suas patas e foi socorrida por uma equipe do Batalhão da Polícia Ambiental.
Segundo Fabíola, ela e seu marido prestaram socorro ao animal e conta que o motorista também parou para prestar assistência.
O vídeo feito pela moradora do condomínio mostra a capivara sem conseguir se mover por conta do ferimento em sua pata e com outras capivaras ao redor.
Segundo informações do portal jornalístico Mato Grosso Mais, a capivara foi encaminhada para o setor de animais silvestres do batalhão, onde aguardou por atendimento médico veterinário, pois no batalhão não há um médico disponível 24h. A capivara foi atendida às 6h30 da manhã do dia seguinte.
Depois de sua recuperação e reavaliação médica, o animal será reinserido em seu habitat natural, no caso, no Parque Tia Nair.
Fabíola relata que no local vê muitas capivaras atravessando a rua e que não foi a primeira vez que o atropelamento aconteceu e que, provavelmente, não será a última.
“Esse caos todo já vem anos, essas capivaras morrendo atropeladas, a demora pra prestar atendimento e os motoristas também passando por esse perigo. É muito triste, elas não tem que estar ali. Elas atravessam pra ir na frente do condomínio Alphaville, pra comer capim e é aquele desespero porque elas são escuras, durante a noite os motoristas não conseguem ver esses animais, elas andam lento e do nada elas correm”, diz Fabíola.
No local há apenas uma sinalização e que o ideal seria intensifica-la, colocando mais quebra-molas para fazer com que os motoristas reduzissem a velocidade.
“Tem uma placa informando para diminuir a velocidade por conta da presença dos animais silvestres na rua mas é uma placa longe de onde elas ficam. Tem que colocar um quebra-molas ou radar, alguma coisa porque os motoristas passam em alta velocidade”, conclui.