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Capital da Paraíba recebe protestos nos dias dos animais e das aves

8 de outubro de 2011
4 min. de leitura
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Aramy Fablicio
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O ambientalista Aramy Fablicio e a APAN – Associação Paraibana dos Amigos da Natureza, fizeram, nos dias 4, 5 e 6 de outubro de 2011, um protesto em defesa dos animais e das aves.

A manifestação aconteceu no Parque Solon de Lucena, mais conhecido por Lagoa, em João Pessoa, capital da Paraíba.

Durante o evento foi apresentada uma enorme jaula onde os protestantes convenciam populares a entrarem na mesma para ter uma ideia como se sente um animal aprisionado. Os manifestantes distribuíram panfletos educativos com matérias e fotos de animais, colheram mais de 1000 assinaturas dos populares contra a não aprovação do Novo Código florestal. Houve também exposição com fotos de animais maltratados, exposição de animais confeccionados de objetos reciclados, show de artistas com músicas que abordavam temas ambientais. Participaram desta manifestação vários integrantes da APAN, entre os quais estavam Socorro Fernandes, Gilson Rolim, Cícero Ezequiel.

Houve entrega de mudas de árvores frutíferas e não frutíferas da nossa fauna e flora para populares. As mudas foram doadas pelo projeto “Saco de leite vazio não é lixo”, que reaproveita parte dos 23 milhões de sacos de leite do programa Fome Zero do Governo Federal para servir de berço para o plantio de mudas de árvores.

Segundo o ambientalista Aramy Fablicio, “é uma pena que quase 23 milhões de sacos vazios todos os meses ainda tenham como destino os lixões o que poderia ser 23 milhões de árvores plantadas todos os meses a custo zero. Também geraria uma economia significante para os governantes pois não precisaria comprar os sacos pretos convencionais que custam dinheiro, dinheiro que poderia ser investido em educação, saúde, meio ambiente, agricultura e tantas outras coisas. É uma vergonha o descaso por parte dos governantes”.

Aramy também participou em Campina Grande do debate alusivo ao Dia Mundial dos Animais – 04 de outubro, na Câmara Municipal, promovendo o debate sobre o Bem-Estar Animal em Campina Grande. O professor da UEPB, Rômulo Azevêdo, ministrou a palestra sobre o tema “Os Animais de Tração e o Abandono de Cães e Gatos em Campina Grande”. Esperamos que não fique apenas no papel, e sim na prática.

Com base no Plano Municipal da Mata Atlântica e no Sistema Municipal de Áreas Protegidas (Smap), a Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), apresentou e discutiu, na Câmara de Vereadores, os projetos para áreas verdes e parques da cidade. A sessão aconteceu nesta quinta-feira (6), às 11h. O Plano Municipal da Mata Atlântica é o mecanismo que ordena a ocupação urbana de João Pessoa. A cidade foi pioneira, sendo a primeira do Brasil a elaborar o Plano, lançado em novembro de 2010, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. Vinte áreas prioritárias para conservação, que são a Mata do Buraquinho, do Jacarapé, Mata do Timbó, manguezais dos rios Paraíba e Sanhauá, Rio Gramame, manguezal do Bessa, Parque Lauro Pires Xavier, Parque do Cabo Branco, Parque Estadual Jacarapé, Parque Zoobotânico Arruda Câmara. Nessas áreas são desenvolvidas ações de proteção e recuperação como fiscalização ambiental, plantio nas margens de rios e áreas degradadas e sinalização e compensação ambiental.

Qualidade de vida – Gerenciar e proteger os recursos naturais e os espaços territoriais são funções dos gestores públicos. “Esse é um dos desafios para se alcançar condições de sustentabilidade, controlando a ocupação de áreas frágeis e vulneráveis, tanto do ponto de vista do ecossistema como da ocupação humana”, disse a secretária de Meio Ambiente, Lígia Tavares.

Todas as ideias e planos foram elaboradas por pessoas ligadas ao meio ambiente e o bem-estar não só da natureza, mas de todos seres que habitam o planeta. O absurdo foi que não houve a sessão, por parte de alguns vereadores que boicotaram alegando isso e aquilo, a qual foi adiada. Não houve o debate , os senhores governantes deveriam entender que foram eleitos pelo povo e ganham para defender os interesses da sociedade e não os deles. Repidiamos esta atitude de pessoas que só pensam em tirar vantagens em prol de si mesmas, foi um descaso com as pessoas que ali estavam.

O descaso com a natureza é grande, mas a ideia é que cada pessoa passe a fazer atitude, não adianta ficar esperando que os outros façam . Para dar uma desacelerada nos danos causados ao meio ambiente, é preciso que governantes executem leis ambientais mais radicais, e a sociedade civil faça sua parte, como por exemplo: não comprar animais silvestres, plantar mais árvores, cobrar mais políticas ambientas dos governantes em prol da natureza etc. Se não tomarmos atitudes urgentes, vamos deixar para as futura gerações um planeta sombrio.

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