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INJUSTIÇA

Cãozinho preso em aeroporto há 20 dias por não ter microchip não será devolvido aos tutores

2 de abril de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
1 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Arquivo pessoal

O poodle Luno, nascido no Equador, foi mantido em condições análogas a maus-tratos por 20 dias no Aeroporto Adolfo Suárez, em Madri. O cãozinho foi para a Espanha com os seus tutores, mas foi retido no local por não ter microchip. Luno foi mantido por todo o tempo dentro de uma caixa de transporte e só podia receber a visita da sua tutora, Andrea Torres, uma vez ao dia por apenas 10 minutos.

Andrea afirma que antes de comprar as passagens para Madri, foi informada que o cãozinho precisaria apenas da carteira de vacinação e um atestado veterinário que informasse a ausência de doenças infectocontagiosas. Luno será encaminhado ainda hoje para o Centro Integrado de Acolhimento Animal de Madrid (CIAAM), onde ficará em quarentena aguardando decisão judicial.

Foto: Reprodução | Arquivo pessoal

O cãozinho ficou preso em uma gaiola desde o dia 13 de março. A tutora foi constrangida e impedida de tirar fotos do cãozinho com o seu celular. O Partido Animalista contra o MalTrato Animal (PACMA) usou suas redes sociais para repudiar o caso e dar atualizações sobre o destino de Luno. “Temos que aguardar a resolução da Justiça, que não sabemos quanto tempo vai demorar”.

Nota da Redação: é lamentável que a administração do aeroporto tenha optado por deixar o cãozinho assustado, estressado, sozinho e em situação de desconforto extremo por causa de um microchip que poderia ter sido implantado rapidamente por órgãos públicos ou particulares. Isso atenta contra os direitos animais, é vexativo para os tutores e um verdadeiro retrocesso.

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