O cachorrinho Pedro precisou fazer uma viagem de mais de 400 quilômetros seguindo todos os rígidos protocolos de segurança para impedir a propagação da Covid-19 para conhecer seus novos tutores. O cão foi transportado de Merseyside para Weymouth, no Reino Unido, por cinco diferentes membros da equipe da Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (RSPCA).
A inspetora da RSPCA, Pamela Bird, conta que foi um grande trabalho coletivo. “As regras de bloqueio significavam que nossa equipe e voluntários ficavam restritos a entregar animais de estimação em novas casas na área local, então sabíamos que teríamos que bolar um plano complexo para levar Pedro a Weymouth”, disse em entrevista ao Daily Mail.
E completou: “Felizmente, conseguimos reunir cinco grupos, incluindo inspetores, outro centro de animais e um motorista voluntário. Montamos um revezamento e todos tiveram sua própria perna para correr! A equipe de Birmingham realmente o amou e lhe deu muito carinho durante sua curta estada, o que também interrompeu a jornada para ele”, lembra Pamela.
Pedro tem oito anos e foi resgatado em junho de 2020, porque seu tutor não pode mais cuidar dele. Desde então ele vivia no abrigo da RSPCA. “Ele estava esperando há tanto tempo pela casa certa, mas os adotantes em potencial estavam lutando para olhar além de seus anos de crepúsculo e seu tamanho. Pedro estava se tornando mais triste e solitário com o passar do tempo e todos estavam desesperados para encontrar um lar para sempre para ele”, disse a ativista.
Ela explica ainda que quando surgiram adotantes ideais, toda a equipe se mobilizou para ajudar Pedro a se reunir com sua nova família. “Quando esse casal entrou em contato e foi o par perfeito para ele, sabíamos que tínhamos que fazer funcionar, não sabíamos quando ele teria outra casa que seria um ajuste tão bom para ele”, reforça.
O novo tutor do cachorrinho ficou feliz com todo esforço que foi feito para que Pedro tenha uma nova vida e conta que o cãozinho já se adaptou muito bem. “Pedro está se dando muito bem; ele está cheio de vida e, depois de apenas alguns dias, parece que está conosco desde sempre”, finalizou.