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Cão sequestrado em Araçatuba (SP) é devolvido e autora diz que tudo foi um mal-entendido

4 de junho de 2013
2 min. de leitura
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A denúncia à polícia do sequestro de um cão, em Araçatuba (SP), foi, na verdade um “mal-entendido” entre uma vizinha e a integrante de ONG protetora dos animais. Inicialmente, segundo o que foi afirmado pela vizinha ao tutor do cão, uma mulher não identificada se passou por funcionária da Vigilância Sanitária de Araçatuba para sequestrar um filhote de cruzamento de pastor alemão com fila, na noite de domingo (2), na Vila Estádio.

O cão, que tem 50 dias, estava solto no quintal da casa quando a mulher teria arrombado o portão e o levado. Essa mesma vizinha disse que viu a ação, mas não conseguiu evitar o furto porque acreditou na versão da mulher.

Segundo boletim de ocorrência, o tutor do cão sequestrado disse que havia ganhado o animal de um amigo no último sábado (1º). No domingo, por volta das 19h, ele contou que deixou o filhote solto no quintal da casa e saiu. Ao retornar, cerca de duas horas e meia depois, encontrou o portão da garagem arrombado.

Autora
A vizinha disse que viu quando uma mulher loira e magra forçou o portão e pegou o cão. Questionada, a suposta criminosa teria dito que era funcionária da Vigilância Sanitária e que estava recolhendo o filhote para ser levado para adoção, alegando falta de comida e água para o animal.

Suspeitando do caso, o tutor procurou a Central de Flagrantes da Polícia Civil e um boletim de ocorrência. No entanto, na tarde desta segunda-feira (3) o cão foi devolvido. A mulher, que pertence à ONG, disse ao tutor que recebeu uma denúncia, foi até a casa e contou que tudo não passou de um mal-entendido. Ela disse que realmente pegou o animal, mas deixou com a vizinha seus dados para que o tutor entrasse em contato.

Omissão
O problema é que a vizinha teria omitido essa informação e também facilitado a saída do cão. O tutor do cãozinho contou que vai retirar a queixa.

A Secretaria Municipal de Saúde foi contatada e declarou que nenhum funcionário do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) – órgão que teria competência para recolher o animal – trabalhou na noite de domingo. O expediente do órgão encerrou às 17h de quarta-feira e retornou na manhã desta segunda-feira.

Conforme nota enviada, “os funcionários do CCZ e da Vigilância Sanitária estão sempre identificados com uniformes, crachás e carros adesivados com símbolos dos órgãos.”

Fonte: Folha da Região

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