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Cão que teve a boca dilacerada por rojão teve que ser eutanasiado em Curitiba (PR)

12 de abril de 2011
2 min. de leitura
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SPA Curitiba
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No dia 09 de março levamos o Tigrão, cão que teve sua boca lacerada e fraturada por rojão em 31/12/2010, para sua casa, conforme publicado pela ANDA.

Havíamos sugerido à família que nos deixassem encontrar um novo lar com mais condições para ele, falamos dos cuidados que deveriam ter com o cão, que ainda estava em recuperação, mesmo assim insistiram em ficar com ele. Levamos a medicação e pedimos que qualquer alteração nos contatassem. O osso não estava calcificando, havia sinal de infecção, foi feita a coleta de material e enviado para laboratório para identificar a bactéria e ficamos de levar a medicação assim que ficasse pronta, sendo que quando acabasse o antibiótico atual deveriam aguardar o correto e dar um descanso ao seu organismo. O Tigrão estava se alimentanto bem, não se incomodava mais com a cirurgia.

Neste sábado dia 9 de abril fomos levar a medicação nova para o Tigrão e o encontramos muito mal. Aparentemente havia brigado com um cão da vizinhança (sendo que a orientação era mantê-lo em segurança dentro do quintal, responsabilidade de qualquer família em qualquer situação), não comia há uma semana, havia larvas por toda sua boca, e para piorar haviam passado spray larvicida roxo o que causa intoxicação. Foi difícil de controlar a revolta diante da situação, falamos da irresponsabilidade, que deveriam ter ligado ou levado o animal como combinado, que não havia desculpa para deixarem o animal chegar naquele ponto.

O levamos para a Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba (SPAC). Foi atendido pela Dra. Cristiane Matiollo que o medicou e fez a limpeza dos ferimentos. Recebeu soroterapia com vitaminas, pois estava muito fraco. Achamos que nem sobreviveria à anestesia para retirada das larvas. Ontem ainda tentou comer com dificuldade e tomou mais soro.

O Tigrão foi atendido pela odontologista Dra. Priscila Matsunaga que recomendou a eutanásia. A cerclagem e aparelho que fixavam a fratura estavam soltos, a boca muito infeccionada, com quase nenhuma chance de recuperação, causando muito sofrimento.

Agora  família do Tigrão será denunciada por maus-tratos, pois tinham o apoio que precisavam e não procuraram. Seus problemas pessoais não justificam a falta de cuidado, mesmo que a SPAC não estivesse a disposição.

Soraya Simon
Sociedade Protetora dos Animais de Curitiba
www.spacuritiba.org.br

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