Por Fernanda Franco (da Redação)
Após a grande repercussão que teve a matéria publicada na ANDA sobre um cão mantido preso a uma corrente de 40cm, em SP, um grupo de protetoras se reuniu e foi até o local para retirar o animal das condições deploráveis em que estava vivendo.
Laura Rosallis, uma das protetoras envolvidas no resgate do cachorro mestiço de pit bull, relata que encontrou o pobre animal sentado, preso pelo pescoço numa corrente. “A dona da casa, e tutora do cão, estava em casa e nos recebeu. Vivian, uma protetora de animais independente, conversou com ela e perguntou se ela estava ciente de que o cachorro sofria naquela situação. A moça disse que sim e que não queriam mais o cão”, conta Laura.
Diante disso, a tutora concordou em entregar o animal para as protetoras.
Após o resgate, o cachorro vítima de maus-tratos foi levado pelas protetoras para tomar um banho e ganhou imediatamente um lar temporário, estando agora sob os cuidados de Vivian. “Fizemos tudo com muita cautela, o cachorro estava bem, porém muito assustado”, declarou Laura.
“Foi uma vitória vê-lo feliz correndo com a Vivian”, emociona-se Laura.
Nota da Redação: Adotar um animal é um ato de grande responsabilidade. Manter um animal preso e desprovido de alegria, liberdade e de todas as condições dignas de que precisa para ter uma vida saudável, é uma violência e, portanto, um ato criminoso. Que a escolha de adotar um animal seja sempre fruto de uma capacidade de doar amor e cuidar, em todos os aspectos. Como este cão, milhares de outros animais sofrem diariamente todo tipo de maus-tratos e torturas: abandono, confinamento, agressões, criação e morte para o consumo humano, entre outras muitas formas de exploração. Não se brinca com a vida de nenhum ser: o que devemos é, no mínimo, respeito à integridade e aos direitos fundamentais de todos.
