Por Lilian Regato Garrafa (da Redação)
O cão ‘Pinpoo’, que deveria ter viajado de Porto Alegre (RS) para o Espírito Santo no dia 2 de março em voo da Gol, até agora continua desaparecido.
Conforme noticiado pela Anda em 6 de março, a tutora do cão, Nair Flores, pagou 700 reais para enviar o cão, que tem 10 meses, desacompanhado, em voo da Gol, porque a empresa pela qual ela iria não transportava animais com 9 kg.
Tendo seguido em voo paralelo para o mesmo destino, ela soube que o cão não chegaria, quando parou em uma conexão em Minas Gerais, e foi avisada por telefone que ‘Pinpoo’ teria fugido antes do embarque.
O retorno da visita na casa da filha em Guarapari (ES) que duraria até 15 de março, foi antecipado para o dia 8. “Nem vi o mar, voltei antes porque queria procurar o ‘Pinpoo’. Estava tão nervosa que passei mal durante o voo”, disse Nair.
“A Gollog disse que a culpa não é deles, e sim da empresa terceirizada que leva seres vivos até os aviões”, disse Nair.
Desde então, a busca no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, nao para. “Somos muito apegados, ele dormia na cama comigo. Já procurei pelas matas do aeroporto gritando o nome dele. Se tivesse me ouvido, teria vindo correndo”, afirmou. Nair até espalhou peças de roupas dela pelas árvores para tentar atrair o cão pelo cheiro, mas não teve sucesso.
‘Pinpoo’ mescla as raças pincher e poodle, por isso tem este nome. O animal foi doado a Nair pela filha, para substituir o cão que ela perdeu em janeiro.
Nair não pediu o reembolso, mas registrou boletim de ocorrência e pretende acionar a Justiça, caso não encontre seu cão.
Para ela, a sensação é de um filho sequestrado. “Não acredito que ele esteja no aeroporto. Ou morreu ou foi roubado. Ele é bem amistoso, gosta de colo. É um cão caseiro, não sabe viver sozinho. Alguém pode ter levado.”
A Gol informou em nota oficial que está apurando o caso e tem prestado apoio à cliente.
Nota da Redação: O importante é que o cão seja encontrado. A Gol deve mobilizar todos os esforços para que o cachorro seja encontrado. A responsabilidade pelo encaminhamento com segurança é totalmente deles. É preciso seja em definitivo criada uma regulamentação que proteja e que seja segura e confortável para os animais que são embarcados. Eles não são objetos para irem em compartimentos de carga. E pior, sendo tratados como uma mercadoria sem valor.