Bentley, um border collie de seis anos, que vive em Warwicks, Inglaterra, desenvolveu uma espécie de fobia após a morte de seu primeiro tutor.
O cãozinho foi levado pelos tutores à associação Dogs Trust, alegando não saberem a melhor forma de cuidar do animal. Sandra Wilson, uma das responsáveis do centro, explica que o animal tem que estar acompanhado dia e noite: “Ele tem medo de tudo quando fica sozinho nem que seja por apenas um minuto”.
“Ele não aguenta estar num quarto às escuras e não gosta de passear à noite, a não ser por locais fortemente iluminados”, acrescentou. “Ele é talvez o cão mais medroso da Grã-Bretanha, mas um animal adorável”.
Bentley perde todas as suas inseguranças quando está acompanhado. Sandra Wilson contou que estão à procura de um novo tutor para o cão, preferencialmente alguém que fique grande parte do tempo em casa.
Como exeperiência, os colaboradores do Dog Trust colocaram Bentley sozinho numa sala de observação e ficaram espantados quando o viram a choramingar para um boneco e a roer as unhas ansiosamente quando ouviu o miar de um gato. Os técnicos têm que lhe calçar uns sapatos para evitar que ele roa as unhas.
Em 2009, após a morte do seu primeiro tutor, foi-lhe diagnosticada monofobia (medo de estar sozinho). No ano passado, a Dog Trust encontrou-lhe uma nova família, mas sete meses depois Bentley foi devolvido porque os tutores não sabiam o que fazer com ele.
Helen Barlow, uma das tratadoras de Bentley, explica que este seu medo em ficar sozinho surgiu com a morte do primeiro tutor. “Bentley fica agora petrificado quando alguém sai da sala, pois tem medo que já não regresse”, concluiu.
Com informações de Os Bichos