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Cão-polícia esfaqueado nos EUA não recupera mobilidade

8 de janeiro de 2011
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução/Jornal de Notícias

Um homem de 21 anos admitiu, ontem (6), num tribunal americano, ter esfaqueado um cão utilizado pela Polícia de Roseville durante uma tentativa de assalto em novembro, de acordo com o site Newstimes.com. O cão, um pastor alemão batizado Major que “trabalha” em parceria com o agente John Jorgensen, foi esfaqueado quatro vezes com uma navalha-borboleta e não conseguirá recuperar a mobilidade das patas traseiras.

De acordo com a acusação, Roel Joseph Perez Jr., de 21 anos, e outros dois homens entraram ilegalmente na empresa Truck Utilities, no dia 12 de Novembro do ano passado. Quando a polícia respondeu ao alarme acionado de um dos veículos ali guardados, enviaram Major para que procurasse os suspeitos numa área não iluminada. Pouco depois, Jorgensen ouviu o cão uivar e soube logo que este tinha sido ferido.

Quando os agentes foram à procura do seu paradeiro, encontraram Major com vários ferimentos graves provocados por navalhadas. Perez foi detido logo a seguir com o braço mordido. Quando interrogado, o jovem começou por negar que tivesse esfaqueado o agente canino, mas acabou por confessar, entre lágrimas, conta o East Side Review News. Explicou que o cão estava mordendo sua perna e, por isso, sacou da navalha-borboleta e esfaqueou-o. Argumentou não saber que Major era um cão-polícia, mas antes pensou tratar-se de um cão de guarda da própria empresa.

Perez conhecerá a sentença no dia 16 de fevereiro. Pelo fato de ter provocado danos a um cão dapolícia, a pena poderá ser agravada com até um ano de prisão.

Fonte: Jornal de Notícias

Nota da Redação: O criminoso que provocou os ferimentos no animal infelizmente não é o único culpado por este terrível desfecho. Os atributos e perigos a que se sujeitam os policiais são condições para humanos, não para animais. Os cães, apesar de sua inteligência e faro aguçado, não podem ter suas vidas arriscadas numa posição que deve ser ocupada por humanos – únicos capazes de se defender devidamente contra outros humanos. Portanto, o buraco é mais embaixo: utilizar um cão como ferramenta da polícia é um absurdo, e nisto reside a primeira grande agressão à natureza do animal.

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