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Cão morre envenenado dentro de condomínio na Asa Sul, no DF

26 de abril de 2017
2 min. de leitura
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Por Sophia Portes / Redação ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

Foto: Arquivo Pessoal

O cão Kino, da raça golden retriever, morreu por envenenamento no condomínio Asa Sul, em Brasília, Distrito Federal. “Saí para caminhar com ele no gramado do bloco C, como costumava fazer. Em um certo momento, ele encostou o rosto no chão e lambeu ou ingeriu alguma coisa. Quando voltamos para casa, o Kino começou a passar mal”, conta Samuel Lima, 23 anos, um dos tutores do animal.

Segundo Samuel, quando chegaram no apartamento da família, Kino começou a respirar ofegante e se deitou como se fosse dormir. Até que os dentes do cão começaram a sangrar e os tutores, desesperados, o levaram a uma clínica veterinária. Mas, infelizmente, foi tarde demais e Kino faleceu antes de chegar na clínica.

“Eu fiquei muito abalado. A minhã mãe, que era mais próxima dele, estava muito mal no dia em que tudo aconteceu. Ele era nosso único animal e vivia com a gente desde que nasceu. Depois da morte, o enterramos em um cemitério em Águas Lindas, Goiás”, conta Samuel.

De acordo com o tutor, o veterinário afirmou que o cão morreu por envenenamento por agente químico. A família, agora, busca uma explicação para o que aconteceu. Samuel acredita que a morte tenha sido causada por uma intoxicação gerada por algum pesticida. “A gente tem ocorrência de ratos e baratas aqui na quadra, então acredito que algum morador da região tenha colocado algum tipo de veneno no gramado”, supõe. Segundo Samuel, a hipótese faz sentido, pois outro cão foi envenenado no mesmo local há algum tempo.

A família registrou um Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Asa Sul. Os tutores também pretendem acionar o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), responsável pela fiscalização ambiental em Brasília. “Não se pode simplesmente usar venenos sem controle em área pública. Esses casos podem deixar vítimas fatais, como foi o caso do Kino”, critica Samuel.

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